Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Florêncio, Nágila de Castro |
Orientador(a): |
Silva, Roberto Marinho Alves da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31378
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Resumo: |
A presente dissertação resulta de um processo de estudo na área das políticas sociais que vem sendo delineado a partir de acúmulos realizados em distintos espaços e tempos da trajetória acadêmica da autora. Realizamos um estudo de natureza qualitativa bibliográfica no âmbito das políticas sociais no início do século XXI, com o objetivo de analisar as particularidades no tratamento da política social no contexto do chamado neodesenvolvimentismo no Brasil, no período de 2003 a 2014, considerando o debate crítico que se desenvolve no âmbito do Serviço Social. O neodesenvolvimentismo é concebido como um padrão de desenvolvimento experimentado pelo Estado brasileiro a partir das escolhas políticas e econômicas dos Governos Lula e Dilma. No entanto, não há consenso no corpo teórico brasileiro sobre a concepção do novo desenvolvimentismo. Encontramos, no campo de análise crítico a leitura realizada pelo Serviço Social que se contrapõe ao conceito; apresentando elementos que contribuem para a análise e compreensão do período. Do ponto de vista dos procedimentos metodológicos, realizamos uma pesquisa centrada em produções bibliográficas, o que possibilitou identificar um conjunto significativo de estudos acerca da temática, demonstrando a relevância da temática do ponto de vista científico. Verificamos que, no período analisado, embora tenha havido um tratamento diferenciado das políticas sociais no Brasil, de forma que não se tem uma mera continuidade do padrão neoliberal dos anos 1990, não houve uma ruptura com as bases fundantes e contraditórias da política social no capitalismo, presentes sob diversas formas e expressões ao longo da sua história no Brasil. |