Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Júlio César de |
Orientador(a): |
Carvalho, Valéria Lázaro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26728
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Resumo: |
A presente pesquisa pretende investigar o processo de uma composição coletiva numa oficina de música no Tecesol (Território de educação, cultura e economia solidária) em Natal /RN. Os autores que fundamentaram e nortearam as percepções e reflexões acerca do processo dessa investigação foram (NACHMANOVICTH, 1993; SHAFER, 2011; e KOELLREUTTER, 1997). Por meio do método de pesquisa escolhido, a pesquisa-ação foi proposta durante três meses. Uma oficina de música permeada por uma nova perspectiva pedagógico-musical, que se utilizou do violão e do canto, além do corpo e da exploração de novas fontes sonoras. Utilizei como ferramentas para a construção dos dados, questionários, vídeos e fotos, a metodologia da observação participante. A análise dos dados se deu de forma qualitativa considerando três categorias bem definidas: criatividade; bloqueios criativos; e motivação. Quanto aos resultados e contribuições do trabalho, percebeu-se que a perspectiva pedagógica apresenta-se como uma estratégia positiva e ferramenta muito útil para o campo epistemológico da educação musical. O processo criacional e o incentivo às práticas criativas que culminaram na construção de uma composição coletiva permitiram que os participantes pudessem sair da condição de “receptores de música”, para “produtores de música” além de possibilitar uma melhoria na questão da autonomia e do protagonismo na vida deles. Nesse sentido, a motivação criacional experimentada e trabalhada na oficina, pode promover um veículo facilitador de um ensino musical mais acessível, democrático e direcionado às pessoas que querem apenas tocar um instrumento e cantar uma canção, sem necessariamente tornarem-se musicistas profissionais. O trabalho com a improvisação, os jogos composicionais com violão, com o corpo e o trabalho de montagem da composição permitiu aos alunos vivenciar a aventura de um aprendizado musical coletivo, que demonstrou ser um fator positivo por gerar desinibição e impulsioná-los ao aprendizado, fortalecendo, inclusive, os laços sociais entre eles que durante o processo tornaram-se amigos. |