Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Valone Santos |
Orientador(a): |
Martinelli, Antonio Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31658
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Resumo: |
O uso do concreto leve teve seu primeiro registro há mais de 3000 anos. Devido às suas propriedades térmicas, menor custo e maior capacidade de produção, esse tipo de concreto tem sido explorado em construções que demandam leveza e em estruturas de isolamento térmico de concreto aparente. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da substituição parcial do cimento por resíduo de calcário nas propriedades mecânicas e térmicas do Concreto Leve (CL), produzido com argila expandida e vermiculita expandida, como agregados leves. Além disso, também se utilizou areia fina quartzosa como agregado fino. Foram analisados o comportamento mecânico através de ensaios de resistência à compressão, módulo de elasticidade dinâmico e tração indireta por compressão diametral, e o comportamento físico através dos ensaios de absorção de água por imersão, índice de vazios, porosidade, massa específica, condutividade térmica, além de análise microestrutural (FRX e DRX) do resíduo de calcário. Para fins de comparação, um traço de concreto referencial foi confeccionado sem nenhuma substituição e, a partir dele, realizou-se a substituição parcial do cimento em 5%, 10%, 15%, 20% e 25%, por resíduo de calcário. Todos os concretos apresentaram densidade menor que 1000 kg/m³, com densidade máxima e mínima das misturas de 961 kg/m³ e 910 kg/m³, respectivamente. A condutividade térmica, medida nas amostras úmidas, apresentou valores de 0,453 a 0,593 W/(m.K). Já nas amostras secas, os valores para as mesmas amostras variaram entre 0,301 e 0,418 W/(m.K). A resistência à compressão variou entre 11,6 e 6,1 MPa, aos 28 dias. Outro fator importante considerado no estudo foi o consumo de cimento, o qual se manteve entre 262,5 e 350 kg/m³. |