Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Juliana Moreira da Silva |
Orientador(a): |
Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25653
|
Resumo: |
O campo das psicoterapias se constituiu a partir de suas raízes históricas xamânicas, de processos de cientificização e institucionalização, conquistando validade, diversificação, ampliação e consolidação social, como prática clínica que pode ser exercida por diversos profissionais, inclusive psicólogos. No Brasil, essa atuação profissional, por vezes, é a representação social que se tem do psicólogo ou da psicologia. Todavia, tal campo se apresenta fragmentado e divergente em suas perspectivas, persistindo a necessidade de se aprofundar discussões relacionadas à problemáticas para além de suas fragmentações. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi compreender e analisar, a partir dos próprios psicólogos psicoterapeutas, sua atividade de trabalho, abrindo espaço para reflexão e possibilidades de sua transformação. Adotou-se o método clínico de análise da atividade, circunscrito na psicologia do trabalho, utilizando uma sequência de entrevistas articuladas. Participaram da pesquisa três psicólogas psicoterapeutas, filiadas a abordagens teóricometodológicas distintas e possuindo tempos de experiência profissional diversificados. Os resultados apresentaram uma caracterização do ofício de psicoterapeuta. Constataram-se diversos aspectos em comum sobre o trabalho, apontando na direção da existência de um gênero profissional de psicólogos psicoterapeutas autônomos para além da fragmentação em abordagens. Observou-se diversas problemáticas no campo profissional, tais como: velamento de temáticas no diálogo entre os pares; desempenho simultâneo, por vezes conflituoso, entre o papel de psicoterapeuta e administradora; impasses entre a perspectiva de ajudar e a remuneração, bem como sobre a presença de recursos tecnológicos de comunicação no processo psicoterapêutico. Com esse estudo foi possível contribuir para a compreensão da psicoterapia como atividade de trabalho e com subsídios que possam melhorar estratégias formativas, avaliativas e de fortalecimento do diálogo na categoria profissional de psicólogos. A partir do método realizado, também foi possível contribuir para a discussão sobre aspectos teórico-metodológicos e suas possibilidades no campo da psicologia do trabalho, notadamente na abordagem Clínica da Atividade. |