Rede Juventude Viva do RN: enfrentamento ao genocídio da juventude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Valle, Luna Pinheiro
Orientador(a): Paiva, Ilana Lemos de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24539
Resumo: O presente trabalho objetivou investigar a atuação da Rede Juventude Viva do RN (RJV RN) no enfrentamento ao genocídio da juventude, mais especificamente: caracterizá-la no que se refere à composição, objetivos e estratégias propostas para o enfrentamento ao genocídio da juventude; caracterizar as ações que a Rede efetivamente articula e desenvolve frente a essa realidade; identificar e problematizar limites e possibilidades no trabalho da Rede. Resguardados os cuidados éticos, utilizou-se a observação participante, diários de campo, entrevistas semiestruturadas e a análise de documentos para este estudo, do qual participaram oito membros da RJV RN – tanto nas observações de reuniões internas e ações nas comunidades quanto nas entrevistas. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de conteúdo temática e a discussão destes está amparada, direta ou indiretamente, em reflexões de tradição marxista. A RJV RN surgiu inspirada no Plano Juventude Viva (PJV), em meio a mobilizações nacionais e locais, a coletivos e eventos em prol dos direitos da juventude, com uma identidade mista, utilizando recursos de pequenas doações e pensando ações para todo o estado. Integrou diversas iniciativas de/para/com juventudes e realizou várias ações, desde incidência política pela adesão e implementação do PJV no RN, até formações envolvendo as juventudes nas comunidades. Foi considerada como um modelo nacional no enfrentamento ao genocídio da juventude. Recentemente sofreu um processo de desmobilização e esvaziamento, estagnando suas atividades até o atual momento, devido a mudanças na conjuntura política do país e fatores de organização e estruturação internas. No entanto, apresenta possibilidades, desde sua reestruturação, retomada dos contatos com os parceiros, retorno das reuniões e atividades até o alinhamento da pauta do genocídio às diversas outras pautas e mobilizações emergentes no cenário nacional desde a sua criação etc.