Uma análise das protagonistas de A vida invisível de Euridice Gusmão e Purple Hibiscus sob as lentes do dialogismo e da crítica feminista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dias, Naide Silva
Orientador(a): Melo Júnior, Orison Marden Bandeira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29153
Resumo: Os estudos realizados em literatura comparada ao longo dos anos têm sido de grande contribuição para essa área do conhecimento e respaldado inúmeras pesquisas no âmbito acadêmico. Nessa perspectiva, essa análise acrescenta aos estudos comparatistas a abordagem dialógica dos estudos literários, e busca de que maneira o heterodiscurso em relação à mulher nos moldes de uma sociedade patriarcal/machista é representado nas obras A vida invisível de Eurídice Gusmão (2016) da escritora brasileira Martha Batalha e Purple hibiscus (2003) da autora nigeriana Chimamanda Adichie, corpus desta pesquisa. As obras, que são analisadas com base na teoria do dialogismo do Círculo bakhtiniano (Bakhtin, Volóchinov e Medviédev) em diálogo com a crítica feminista, refletem e refratam a posição da mulher na contemporaneidade, um tema bastante consistente e significativo nas sociedades dos dias atuais, tendo em vista que as narradoras dos romances são personagens centrais que estão postas em posições de inferioridade. Metodologicamente, esta pesquisa bibliográfica segue as orientações do Círculo de que a análise parte do texto, indo ao contexto do pequeno tempo e do grande tempo. Os resultados desse estudo comparativista/dialógico entre os romances trouxeram reflexões não apenas sobre o posicionamento das mulheres representadas nos romances e vivida no mundo da vida de seus contextos de produção, mas também sobre o diálogo entre o dialogismo e a crítica feminista e a sua contribuição para a análise literária.