Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonzaga, Amanda Katarinny Goes |
Orientador(a): |
Medeiros, Ana Miryam Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28103
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Resumo: |
O líquen plano (LP) é uma doença mucocutânea, inflamatória, imunologicamente mediada por linfócitos T citotóxicos (LTCD8+). Enquanto o líquen plano oral (LPO) é considerado uma lesão potencialmente maligna, o líquen plano cutâneo (LPC) é uma condição tipicamente autolimitada, sugerindo que a patogênese destas lesões pode ser distinta. Assim, o objetivo deste trabalho foi, primeiramente, avaliar os níveis de marcadores de estresse oxidativo na saliva de pacientes com LPO e, posteriormente, analisar o perfil de expressão de proteínas de reparo do DNA (XRCC1 e APE1) e da acetilação da histona H3K9 no LPO e LPC. Para o estudo sobre estresse oxidativo, trinta e quatro indivíduos participaram da pesquisa, sendo 22 diagnosticados clínica e histopatologicamente com LPO (reticular e erosivo) e 12 casos controle. A sialometria em repouso foi realizada e, posteriormente, foi realizada a análise de marcadores do estresse oxidativo (MPO, MDA) e ação antioxidante (SOD, GSH), através de estudo colorimétrico. Para realização do estudo sobre reparo do DNA e acetilação da histona H3K9, a amostra total foi composta por 89 casos de LP, sendo 66 de LPO e 23 de LPC. A análise da expressão da APE1 e XRCC1 foi realizada através de imuno-histoquímica, enquanto a análise da acetilação da H3K9 foi realizada através de imunofluorescência. Foram fotografados cinco campos representativos das lesões e as análises foram realizadas de forma quantitativa. A análise estatística foi realizada utilizando os softwares SPSS e GraphPad Prism. No estudo relacionado ao estresse oxidativo, dos 22 pacientes diagnosticados com LPO, a maioria era do sexo feminino (86.4%) e relatava ter entrado na menopausa (63.2%). Em sua maioria, as lesões de LPO encontravam-se na fase ativa (77.3%), havendo predominância do LPO do tipo reticular (68.2%). Quanto aos níveis de estresse oxidativo, não houve diferença estatisticamente significativa ao comparar os valores de SOD, GSH, MPO e MDA entre os grupos caso e controle, como também entre os LPO erosivos e reticulares (p > 0.05). Indivíduos com lesões inativas de LPO apresentaram um nível mais alto de SOD, quando comparados aos que possuíam lesões ativas (p = 0.031). O estudo relacionado ao reparo do DNA e acetilação da histona H3K9, demonstrou que a imunorreatividade para APE1 e XRCC1 foi significativamente maior no LPC do que no LPO (P = 0,003 e P = 0,034, respectivamente). Houve uma correlação positiva significativa e moderada entre APE1 e XRCC1 no grupo do LPO (Rho = 0,544; P <0,0001). A avaliação dos níveis de acetilação da histona H9K3 não revelou resultados significativos comparando o LPO e a LPC, nem comparando LPO erosivo e reticular (P> 0,05). Em conclusão, nossos achados revelaram que os marcadores de estresse oxidativo na saliva de pacientes com LPO foram semelhantes aos casos de controle, o que pode estar relacionado à alta exposição do ambiente da cavidade bucal a diversos estímulos físicos, químicos e microbiológicos, importantes geradores do estresse oxidativo. Além disso, alterações no perfil de expressão das proteínas de reparo do DNA foram mais expressas no LPC do que nos casos de LPO e a acetilação da histona H3K9 é um evento epigenético encontrado em ambas as lesões. |