Ventos que transformam? Um estudo sobre o impacto econômico e social da instalação dos parques eólicos no Rio Grande do Norte/Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Rafael Fonsêca da
Orientador(a): Rodrigues, Roberio Paulino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23017
Resumo: O estudo apresenta os resultados de uma investigação sobre o impacto econômico e social da produção de energia eólica no estado do Rio Grande do Norte, e, especialmente, nos municípios produtores. A pesquisa parte da hipótese de que a implantação de parques eólicos no estado não tem apresentado, até aqui, resultados satisfatórios na esfera socioeconômica para os municípios produtores. Embora contribua para o crescimento da arrecadação tributária estadual e para o avanço na geração de energia elétrica. Observou-se que uma atividade de alta tecnologia pode frustrar a expectativa em relação à transferência tecnológica e ao real progresso socioeconômico. Constatou-se isso através de uma analogia da implantação dos parques eólicos com as teorias sobre enclaves econômicos em um determinado território, assim como, das tipologias das economias latino-americanas, apresentadas por Celso Furtado. Foram realizadas entrevistas com moradores de assentamentos e gestores públicos dos municípios de Rio do Fogo, João Câmara, Parazinho e Pedra Grande (as quatro principais cidades produtoras de energia eólica do Rio Grande do Norte) e o levantamento dos impostos pagos na instalação e operação dos parques. A partir da análise desses dados, notou-se que o desenvolvimento socioeconômico esperado para os municípios não tem se manifestado da forma condizente com o discurso do estado e das empresas geradoras de energia.