Protocolo assistencial para pacientes submetidos a tomografia computadorizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Diniz, Kessya Dantas
Orientador(a): Silva, Richardson Augusto Rosendo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22533
Resumo: O protocolo assistencial caracteriza-se por ser um conjunto de informações apresentado de forma dinamizada, que proporciona o cuidado sistematizado, e tem como intuito avaliar de maneira uniformizada os fatores relacionados aos aspectos clínicos, epidemiológicos e assistenciais, corroborando para a qualidade de vida e segurança do paciente. Diante disso, a elaboração de um protocolo assistencial multiprofissional no âmbito do serviço de tomografia computadorizada poderá contribuir para uma avaliação clínica precisa. Este estudo teve como objetivo elaborar e validar um protocolo assistencial no setor de tomografia computadorizada. Trata-se de uma pesquisa metodológica com abordagem quantitativa, realizada em duas etapas: a primeira constou de uma revisão integrativa de literatura que subsidiou a construção do protocolo; a segunda caracterizou-se pela validação de conteúdo por meio de especialistas de diversas profissões utilizando a técnica Delphi. A pesquisa foi iniciada após a aprovação do CEP da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº. 41872215.7.0000.5537. A primeira etapa foi operacionalizada entre outubro e novembro de 2015, por meio da revisão da literatura nas bases de dados MEDLINE, SCOPUS, WEB OF SCIENCE e CINAHL, com o cruzamento dos descritores controlados: Diagnóstico por Imagem; Segurança do paciente e Tomografia. A amostra foi constituída por 23 artigos. Os resultados foram organizados em três categorias: otimização, monitoramento, qualidade e proteção em relação às doses de exposição à radiação; reações adversas e nefropatias relacionadas ao uso do contraste; cuidados de enfermagem, gestão e casos específicos. Para a segunda etapa, os especialistas foram selecionados por meio da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), para identificar profissionais de saúde do Brasil que atuassem como especialistas do instrumento. A amostra foi de 54 especialistas tanto no Delphi 1 como para o Delphi 2. A análise estatística foi realizada utilizando-se índices de alfa Cronbach, Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e o Índice Relativo (IRA). Na primeira etapa, Delphi 1 a média do alfa de Cronbach e IRA foram superiores a 0,80, o IVC foi de 0,924. Na fase Delphi 2, o alfa de Cronbach chegou a 0,868, com IVC de 0,934. Realizou-se uma comparação entre as fases Delphi 1 e 2, e em ambas a confiabilidade foi bastante satisfatória. Através do teste de Mann-Whitney, observaram-se evidências de diferença estatística da fase Delphi 1 com a fase Delphi 2 nas dimensões de utilidade/pertinência, consistência, clareza, atualização, precisão, sequência instrucional dos tópicos e na avaliação geral, onde obteve-se melhor avaliação na fase Delphi 2 nas variáveis descritas acima. Assim, alcançou-se a validade do protocolo em seu conteúdo.