Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Jonhattan Ferreira |
Orientador(a): |
Costa, Thercio Henrique de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32063
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Resumo: |
A fístula arteriovenosa (FAV) é o acesso vascular mais indicado para a execução do tratamento de hemodiálise. Problemas relacionados a sua confecção, novas condições de escoamento e remodelamento vascular causam falhas precoce em cerca de 60% desse tipo de acesso. O atual estudo procura analisar experimentalmente um modelo de FAV de um paciente específico com paredes rígida e flexível submetido a escoamento pulsátil, investigando as condições de escoamento em pontos distintos do acesso e a deformação sofrida de acordo com o carregamento imposto. Através de uma tomografia computadorizada (HUOL – UFRN) executou-se a extração do modelo virtual da FAV braquiocefálica de um paciente submetido a tratamento de hemodiálise onde, com o uso dos softwares Meshmixer e Fusion 360 (Autodesk. São Rafael, Califórnia, EUA), desenvolve-se processos de correção da geometria, de melhoria superficial e alocação de pontos para as tomas tomadas de pressão e fixação no sistema de bombeamento. A fabricação da FAV rígida foi feita de maneira direta através de impressão 3D e a FAV flexível foi manufaturada através de injeção em molde, fabricado também por meio de impressão 3D, sendo executada essa etapa do processo na empresa VOID3D (Metrópole Digital – IMD – UFRN). Durante os ensaios experimentais foram coletados os pulsos de pressão em 7 pontos distintos (entrada e saída da FAV, dois pontos na região arterial, dois pontos na região venosa e um ponto na região da anastomose), o pulso de vazão na saída do sistema e a deformação no modelo flexível da FAV. A partir dos resultados obtidos, observouse a influência da deformação das paredes do acesso no amortecimento dos pulsos, mostrando pulsos com menores picos no modelo de FAV flexível, com uma diminuição média 21,7% nos picos dos pulsos pressão e de 15,1% no pico do pulso de vazão na FAV flexível em comparação a rígida. Os resultados da deformação evidenciaram regiões susceptíveis a maiores solicitações mecânicas, como os pseudoaneurismas e regiões de curvatura acentuada do acesso, sendo estas regiões de maiores cuidados e monitoramento, podendo ser susceptíveis a problemas fisiopatológicos. Evidenciou-se que modelos de FAV com maior flexibilidade apresentam escoamento mais amortecido, com menos picos e com perdas relativamente pequenas quando comparados aos rígidos. |