Investigação do papel de receptores do tipo 5-HT3 do núcleo dorsal da rafe na modulação de comportamentos relacionados à ansiedade em ratas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Freire, Bárbara Thaise da Silva
Orientador(a): Rachetti, Vanessa de Paula Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22003
Resumo: O envolvimento de receptores do tipo 5-HT3, assim como a relação do Núcleo Dorsal da Rafe na modulação da ansiedade vem sendo citados na literatura. Levando em consideração a grande parcela da população que é afetada pelos transtornos de ansiedade, torna-se imprescindível a procura por novas formas de tratamento mais eficientes e pelo aumento do conhecimento acerca do assunto. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é testar a hipótese de que receptores do tipo 5-HT3 presentes na porção dorsal do núcleo dorsal da rafe (NDR) modulem as respostas relacionadas à ansiedade em ratas. No experimento 1, ratas Wistar com ± 90 dias de idade receberam tratamento (v.o) de ondansetrona na dose de 0,1, 1 e 10 mg/kg/mL e, 60 minutos após, foram submetidas ao teste do Labirinto em T Elevado (LTE). 24 horas após o LTE, os animais receberam novamente a ondansetrona e foram submetidas ao teste do Campo Aberto. Nos experimentos 2 e 3, as ratas foram submetidas à cirurgia estereotáxica para implantação de cânula intra-NDR e receberam administração local de salina ou dolasetrona nas doses de 100, 500 e 1000nmol (experimento 2) ou salina ou mCPBG nas doses de 2,5, 5 e 10μg (experimento 3). Em ambos, 5 minutos após a infusão com a droga, os animais foram submetidos ao teste do LTE, e 24 horas após, receberam infusão e foram submetidos ao teste do Campo Aberto para obtenção de curvas doseresposta. A ondansetrona na dose de 10mg/Kg/mL aumentou a latência de fuga no LTE, sugerindo um efeito do tipo panicolítico. A dolasetrona não promoveu nenhum efeito no teste do LTE, em nenhuma das doses testadas. Já o agonista mCPBG em todas as doses aumentou a latência de esquiva inibitória em todas as tentativas, sugerindo um efeito do tipo ansiogênico. Os resultados obtidos no teste do Campo Aberto mostrou que não houve alteração na atividade locomotora das ratas causada pelos tratamentos. Os dados obtidos reforçam a importância dos receptores 5-HT3 no NDR na modulação da ansiedade.