Ciclo diurno da precipitação no Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pinto, Joicy da Silva
Orientador(a): Oliveira, Cristiano Prestrelo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47607
Resumo: Entender e simular o ciclo diário da precipitação de uma região é importante para a previsão do tempo e para a avaliação da eficiência de modelos dinâmicos do sistema climático. Poucos trabalhos investigaram o comportamento do ciclo diurno da precipitação na região do NEB e, sabendo-se que a avaliação do ciclo diurno de precipitação é um teste importante para a análise de consistência de um modelo dinâmico regional, o objetivo do presente trabalho é analisar as características do ciclo diurno da precipitação sobre o NEB sob a perspectiva de observações in situ e com modelagem dinâmica regional. As simulações foram realizadas com o Regional Climate Model version 4.6 (RegCM4.6) em diferentes períodos. Para a avaliação das simulações foram escolhidos três anos (2009, 2012 e 2014) de dados, que são anos considerados úmido, seco e neutro respectivamente. A validação dos dados das simulações em relação aos dados observados deu-se através de testes estatísticos como: ANOVA, Teste F e Teste t-Student; Erro Médio Absoluto (MAE) e Raiz do Erro Quadrático (RMSE), Probabilidade de Detecção (POD) e Razão de Falsos Alarmes (FAR); e as correlações (Pearson e Kendall). As observações da precipitação foram obtidas de 76 estações automáticas, gerenciadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). De acordo com os resultados, o comportamento do ciclo diurno de precipitação é diferente entre as cinco sub-regiões, com taxas entre 0,05-0,6 mm/h. O modelo em algumas sub-regiões não é capaz de representar o comportamento da chuva, devido a sensibilidade em não acompanhar a sua variação. Os valores do RSME e MAE foram inferiores a 0,08 mm/h, mostrando a destreza do modelo em simular a precipitação diária nas regiões estudadas. Conclui-se que, o modelo apresentou um viés seco, subestimando a chuva observada e foi capaz de representar a variação sazonal nos três anos estudados. Além disso, os melhores resultados estatísticos foram encontrados nas áreas N3 e N4; e no período seco N1, N2, N3 e N4.