Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Shiramizu, Victor Kenji Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22051
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Resumo: |
O sistema de resposta ao estresse é essencial para coordenar respostas comportamentais, bem como otimizar a alocação energética aos diferentes sistemas fisiológicos frente a desafios físicos e psicossociais. Tal alocação também é um tema central dentro da Teoria de História de Vida (LHT), a qual busca explicar como e por que indivíduos “decidem” alocar recursos em esforço somático ou reprodutivo. Modelos teóricos recentes buscam compreender como influências iniciais durante o desenvolvimento modulam o sistema de resposta ao estresse e como isso se traduz em características comportamentais (por exemplo: as dimensões básicas dos estilos de apego e sociossexualidade) e fisiológicas na idade adulta, as quais estão associadas a estratégias de história de vida. Dessa forma, levantam-se hipóteses de que devem ocorrer interações funcionais entre os mesmos. Em uma série de estudos, estas interações foram estudadas a partir dos marcadores do eixo HPA e do sistema nervoso autônomo. No estudo I, buscou-se por evidências de validade de um instrumento para aferir as dimensões básicas dos estilos de apego, sendo o mesmo traduzido e adaptado para o Brasil. Através do estudo II, diferentes padrões de reatividade fisiológica durante um estressor psicossocial agudo e influências moduladoras dos estilos de apego e sociossexualidade foram encontradas. No contexto de excitação sexual (estudo III), vídeos eróticos foram apresentados aos participantes e diferenças individuais na reatividade das concentrações de cortisol e na resposta de habituação na condutância da pele foram observadas e puderam ser explicadas em virtude das dimensões dos estilos de apego e sociossexualidade. Por último, o estudo IV evidenciou que diferenças na satisfação marital poderiam ser explicadas pelas dimensões básicas dos estilos de apego e por diferenças na magnitude da resposta do cortisol, sendo tal efeito sexo-específico. Assim, esses estudos trazem contribuições na compreensão de como influências no ambiente de desenvolvimento do indivíduo refletem o desenvolvimento de diferentes estratégias comportamentais e perfis fisiológicos subjacentes à Teoria da História de Vida, os quais podem ter um funcionamento diferenciado em virtude do contexto. |