Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Juliana Ferreira dos |
Orientador(a): |
Correia, Grasiela Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57283
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Resumo: |
Introdução: O envelhecimento da mulher se constitui com singularidades específicas. Dimensões sociodemográficas incidem diretamente sobre esse processo saúde-doença. A presença de enfermidades como as Disfunções Musculares do Assoalho Pélvico (DMAP) pode gerar sérios prejuízos na qualidade de vida dessa população. Objetivo: Comparar os sintomas autorrelatados de DMAP entre idosas da zona rural e urbana. Método: Estudo analítico transversal com delineamento quali-quantitativo realizado no período de julho/2022 a agosto/2023 com 50 mulheres (Grupo Cidade: GC=25 e Grupo Rural: GR=25), domiciliadas na zona rural e urbana do município de Santa Cruz-Paraíba. Amostra foi selecionada por conveniência, obedecendo aos critérios de elegibilidade: mulheres com idade ≥60 anos residentes na zona rural ou urbana sem alterações em sua capacidade cognitiva. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada, além da aplicação dos questionários: sociodemográfico, Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20), Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ-7), International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), Quociente Sexual – Versão Feminina (QS-F) e Questionário de Qualidade de Vida (SF-36). Para análise estatística os dados foram tratados descritivamente por meio de mediana e intervalo interquartil, média e desvio padrão, além do teste de ShapiroWilk para avaliação da normalidade dos dados e Mann-Whitney para análise intergrupo das variáveis. Resultados: Na análise do perfil sociodemográfico, o GR apresentou idade superior, menor renda média mensal e maior distância à unidade de saúde (p=0,018, p=0,001, p=0,007, respectivamente). O GR foi responsável pela maior intensidade de relatos de DMAP, especialmente de sintomas urinários (p=0,016 e p=0,011) avaliados pelo PFDI-20; esse mesmo grupo apresentou maior frequência de perda de urina (p=0,023) e maior impacto na qualidade de vida (p=0,027). 80% das idosas do GC e 84% do GR relataram ter algum tipo de DMAP, sendo a incontinência urinária (IU) isolada a condição mais encontrada nos grupos (GC= 52% e GR= 56%). Não houve diferença na análise intergrupo da função sexual das idosas (p=0,138). Conclusão: O local de moradia revelou efeito pequeno sob a ocorrência dos sintomas de desconfortos pélvicos entre as idosas. Características sociodemográficas heterogêneas pertencentes aos grupos, como taxa de analfabetismo, distâncias à unidade saúde, presença de comorbidade e sobrepeso podem ser considerados fatores influentes. |