Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Stefany Silva |
Orientador(a): |
Silva, Igor Ezio Maciel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27260
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Resumo: |
Esta dissertação tem o objetivo de analisar as mudanças nos preços domésticos decorrentes de variações cambiais no Brasil a partir da adoção do Real, entre 1995 e 2018. Pretende-se buscar evidências do funcionamento de seus diferentes mecanismos, decompondo os efeitos e o comportamento do pass-through da taxa de câmbio (ERPT, na sigla em inglês comumente utilizada). Para isso, uma Análise Insumo-Produto (AIP), a partir de um modelo de preços, tem o intento de investigar a pressão de custos exercida por variações cambiais sobre os preços ao produtor e ao consumidor final, considerando diferentes efeitos na cadeia produtiva e a desagregação setorial. Além disso, de maneira análoga e mutuamente complementar, uma abordagem de Vetores Autorregressivos (VAR) que incorpora uma cadeia de distribuição de preços é empregada para avaliar o repasse cambial aos preços domésticos de maneira efetiva e agregada desde a introdução do regime de flutuação cambial. Os resultados sugerem que mudanças na estrutura de consumo intermediário na economia brasileira podem estar provocando uma maior pressão de custos sobre os preços domésticos nos últimos anos. Além disso, são revelados os setores desagregados com maior proporção no impacto. No caso da abordagem VAR, foi evidenciada uma maior defasagem no repasse à medida que os preços se aproximam da caracterização de consumo final das famílias. Contudo, uma outra característica relevante é a redução drástica da magnitude do ERPT ao longo da cadeia de distribuição, cuja comparação em termos relativos e absolutos com resultados da AIP mostra um repasse mais baixo, refletindo uma inibição da pressão de custos. Isso corroborou com a hipótese de que o ambiente de inflação baixa e estável alcançado no Brasil deve estar reduzindo o poder de precificação das firmas. |