Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Gabrielle Mahara Martins |
Orientador(a): |
Assis, Cristiane Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26597
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Resumo: |
O óleo de buriti (Mauritia flexuosa) apresenta grande potencial funcional por apresentar elevados teores de carotenoides, ácido oleico e compostos fenólicos. Entretanto, a lipossolubilidade e fácil oxidação dos compostos bioativos limitam a aplicação como ingrediente em alimentos. Com base nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito isolado e conjugado de gelatina suína e alginato de sódio na encapsulação do óleo de buriti, e o efeito na solubilidade e potencial antimicrobiano. O óleo vegetal foi fornecido pela empresa Plantus S.A. e, foi submetido à caracterização química (perfil de ácidos graxos e compostos fenólicos) e avaliação da atividade antimicrobiana. A encapsulação foi realizada pela técnica de emulsificação óleo/água, utilizando Tween 20 como tensoativo. Os encapsulados obtidos foram caracterizados por MEV, FTIR, Difração a Laser, Potencial Zeta, DRX, e eficiência de incorporação (%). Além disso, foram avaliados quanto à solubilidade e potencial antimicrobiano comparado ao óleo bruto. O perfil de ácidos graxos mostrou predomínio de ácido linoleico w-6 (53,36%) e ácido palmítico (25,75%). O composto fenólico que apresentou maior concentração foi a quercetina [20,53 (0,37) µg/g]. O estudo de caracterização mostrou que os encapsulados a base de gelatina (OGS) apresentaram formato esférico, superfície lisa e pouca aglomeração, comparado ao obtido por meio da combinação de agentes encapsulantes (OAG). O FTIR indicou novas interações químicas presentes nos encapsulados devido à formação de novas bandas vibracionais, principalmente para OGS que apresentou maior atenuação das vibrações presentes no óleo bruto. As eficiências de encapsulação obtidas para OGS e OAG foram, respectivamente, de 86,80% e 71,91% (p<0,05). Quanto à solubilidade em água, OGS apresentou maior percentual [89,83 (2,59)%] comparado a OAG [42,84 (2,21)%] e ao óleo de buriti puro [3,91 (0,39)%]. Em relação à inibição do crescimento (%) de Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumonia, OGS preservou a atividade antimicrobiana do óleo de buriti puro (p>0,05). Portanto, a encapsulação do óleo de buriti em gelatina foi uma estratégia promissora para aumentar o potencial de utilização do óleo como ingrediente em alimentos. |