Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Pablo Gleydson de |
Orientador(a): |
Marques, Sonia Maria de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19274
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Resumo: |
Esta tese aprofunda questões tratadas em nossa dissertação do mestrado (2009) e em textos posteriores sobre representação de projetos de arquitetura apresentados em concursos. Tem como objetivo central identificar a cultura de representação de projeto em concursos de arquitetura. Existiriam modos de argumentar comuns entre os arquitetos bem sucedidos? Quais? Em que medida as diversas argumentações são coerentes ou qual a coerência discursiva? Que interlocutores são privilegiados na argumentação, os que solicitam ou os que avaliam as propostas? Para responder a estas questões, partimos de uma correlação sugerida por TOSTRUP (1999) entre peças gráficas - plantas, cortes, fachadas, perspectiva, detalhes ou textos - e aspectos enfatizados na argumentação dum projeto (lugar, zoneamento, conforto ambiental, eficiência energética, etc.). A esta, acrescentamos funções que DURAND (2003) indica pertinente às representação: conceber, comunicar, seduzir, executar. Outros autores como COLLINS (1971), COLLYER (2004), MOON (2005), BANDEIRA (2007), OXMAN (2008), por caminhos diferentes, nos ofereceram subsídios para relacionar tipos de representações de projeto com funções ou estratégias específicas de convencimento. Deste modo, foram analisadas as solicitações de edital, atas de júri e as pranchas - representações gráficas e textuais - dos vencedores de 08 concursos brasileiros, ocorridos entre 2008 e 2011. O que nos permitiu constatar uma cultura de representação predominantemente baseada em perspectiva e plantas baixas, ainda que articuladas em argumentações diferentes. Esta pode enfatizar desde aspectos objetivos como exequibilidade até o apelo a mera sedução visual. No que se refere à interlocução, mesmo quando os editais se assemelhavam, a argumentação dos vencedores foi diferente, sugerindo um possível privilégio do júri como interlocutor. |