Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Luana Barros de |
Orientador(a): |
Viana, Helder do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32657
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Resumo: |
O presente trabalho analisa, a partir das falas e relatórios dos presidentes de província, como se deram os discursos médicos e higienistas na segunda metade do século XIX, no interior da província do Rio Grande do Norte. Foram analisados os fatores que levaram à construção do cemitério público de Jardim do Seridó, município localizado no interior do Rio Grande do Norte, e como esses fatores implicaram nas mudanças culturais fúnebres e os processos sociais da percepção da morte e do morrer. O cemitério discutido na referida pesquisa continua sendo utilizado desde 1857, ano em que dá início o livro de óbito da paróquia. A benção litúrgica do cemitério se deu no dia 12 de março de 1858, pelo Padre Francisco Justino Pereira de Brito. A influência do Estado e dos clérigos nas construções de cemitérios extra muros no país foram questões pensadas como relação entre poderes políticos e religiosos a respeito dos discursos higienistas e os espaços da morte, no século XIX. Partindo do pressuposto que o cemitério é a parte integrante de toda cidade, uma vez que para se pensar planos de urbanização para a cidade deve-se ter em mente o lugar para onde vão as pessoas que têm seu destino final, o propósito inserido a esse estudo é refletir a respeito dos fatores que contribuíram para a construção do cemitério público e como se deram, a partir de então, as transformações fúnebres nesse contexto. Foi pensado a respeito das moléstias que atingiram a região e o quanto esses fatores sanitários estavam associados às transformações nos espaços fúnebres de Jardim. Os estudos foram realizados por meio dos livros de óbito, leis, decretos municipais, testamentos, códigos de posturas, partes de jornais e fotografias. |