Estudo das propriedades da perovskita mista de ferro e manganês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Irielson Carneiro de
Orientador(a): Silva, Ademir Oliveira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25282
Resumo: A contínua e crescente demanda por dispositivos eletroeletrônicos, com alto desempenho, maior versatilidade e miniaturizados tem acentuado o interesse no estudo e no desenvolvimento de novos materiais. Nesse cenário, cerâmicas com propriedades magnéticas têm despontado como campo de grande interesse e novos estudos estão sendo desenvolvidos com o intuito de melhorar e conhecer as propriedades desses materiais. Neste trabalho o óxido misto de ferro e manganês (MnFeO3) foi sintetizado pelo método de combustão, tratada em diferentes temperaturas (500°C, 750°C e 900°C) e caracterizado por Difração de raios-X associada ao método Rietveld (DRX-Rietveld) e Fluorescência de Raios-X (FRX), Microscopia Eletrônica de varredura (MEV) enquanto que as propriedades magnéticas foram estudadas através de Magnometria de Amostra Vibrante (MAV) e Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE). A análise dos difratogramas de DRX-Rietveld mostrou que na amostra tratada a 500°C ocorreu formação de misturas de óxidos, obtendo o FeMnO3 como 64% do material resultante com estrutura cúbica. Já nas amostras tratadas termicamente a 750 e 900°C foi observado a formação de FeMnO3 com impurezas de óxido de ferro III. A análise da microscopia eletrônica de varredura (MEV) exibiu a cristalinidade da forma cúbica para o material e a estequiometria da reação foi investigada através de Fluorescência de raios-X. O paramagnetismo foi investigado por análise de EPR e mostrou um sinal largo na região de 0,3 teslas. O cálculo do fator g para as três amostras apresentou valores próximo a dois, que é próximo ao valor teórico para um elétron livre, confirmando assim, o paramagnetismo. A curva de magnetização em função do campo aplicado (M x H) obtida pela técnica do MAV exibe valores de magnetização de um material considerado mole.