Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Julianny Barreto |
Orientador(a): |
Carvalho, Jovanka Bittencourt Leite de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54513
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Resumo: |
Introdução: a avaliação de pessoas com feridas crônicas, hoje denominadas de “complexas” ou “de difícil cicatrização”, requer um olhar criterioso dos profissionais de saúde, especialmente da enfermagem, no intuito de minimizar as repercussões. Para isso, torna-se fundamental utilizar estratégias educativas e problematizadoras, que favoreçam o manejo seguro e eficaz dos diversos tipos de feridas. Enfermeiros e técnicos em enfermagem relatam ter conhecimento superficial sobre o tema, o que implica em processos de cicatrização mais demorados, ônus financeiro, menor rotatividade de leitos e risco maior de infecção. Objetivo: Desenvolver um curso de capacitação para os profissionais de enfermagem quanto ao manejo clínico de feridas de difícil cicatrização. Percurso metodológico: trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de campo, realizada no Hospital Universitário Onofre Lopes, em 2022, entre os meses de junho e outubro. A população do estudo foi composta pelos enfermeiros e técnicos em enfermagem que assistem às pessoas com feridas nas unidades de internação. A coleta de dados se deu a partir de grupos focais permeados pelas etapas do Arco de Maguerez. Os dados foram analisados a partir dos preceitos da análise de conteúdo, na modalidade temática, proposta por Laurence Bardin. Resultados: 13 profissionais de enfermagem participaram do presente estudo, sendo estes, predominantemente, mulheres, técnicas em enfermagem, que trabalham no turno diurno e que possuem entre 30 e 35 anos. Foram apresentados dois capítulos: 1) O manejo clínico de feridas de difícil cicatrização pelos profissionais de enfermagem; 2) Proposta de plano de curso para manejo clínico de feridas de difícil cicatrização. No primeiro capítulo, evidenciou-se que a educação permanente fragmentada, o desconhecimento acerca dos insumos e seu uso adequado, o dimensionamento de pessoal reduzido aliado a uma gestão não participativa são fatores dificultadores para a fluidez no manejo das pessoas com feridas. Nesse contexto, os participantes reconheceram a necessidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, a fim de melhorar a qualidade da assistência ofertada. No segundo capítulo, foi elaborada uma proposta de plano de curso para profissionais que manejam as feridas de difícil cicatrização, com o objetivo de fomentar a aquisição de competências e habilidades necessárias para o cuidado de pessoas com feridas. Conclusão: evidenciaram-se, com o presente estudo, diversas fragilidades no processo de manejo de feridas de difícil cicatrização. Espera-se, com os resultados encontrados e com o desenvolvimento do curso de capacitação, produto desta pesquisa, transformar o cenário de atuação dos profissionais, proporcionar a pessoa com ferida um cuidado mais qualificado, a um custo mais efetivo e em menor tempo. |