Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Joelson Silva de |
Orientador(a): |
Bulhões, Fernanda Machado de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20464
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Resumo: |
Desde sua juventude, Nietzsche dá atenção especial ao tema da linguagem. Seu olhar filológico faz dela objeto de análise, e todo o seu pensamento filosófico não pode ser desvinculado desse tema tão importante que permeia todas as suas obras. Assim, a questão central desenvolvida nesta pesquisa consiste em refletir sobre o problema da crença na linguagem como produtora de “verdade”. No primeiro capítulo deste trabalho, entendemos que é imprescindível compreender a análise nietzschiana sobre as origens da linguagem, tendo como base os textos de juventude. O objetivo é compreender que a linguagem não é uma adequação exata da realidade e que a verdade nasce no meio gregário, sendo, desse modo, uma série de convenções e antropomorfismos. Já no segundo capítulo, nossa análise avança em direção à crítica à linguagem conceitual como forma de abreviação das coisas, como também à razão, ou “metafísica da linguagem”, como forma de discurso baseada na gramática para postular a existência de um mundo fixo, estável e imutável. Para Nietzsche, a crença na gramática fez a tradição filosófica cometer grandes equívocos, entre eles, defender a ideia de que o mundo se constitui exatamente segundo seus hábitos e pensamentos. E, no terceiro capítulo, nossa atenção estará voltada para os aspectos afirmativos do pensamento de Nietzsche sobre a linguagem. A busca por um tipo de linguagem que seja a favor da vida, considerada como vir-a-ser constante, tem o seu ápice no Zaratustra, onde Nietzsche se reapropria da linguagem para promover o ultrapassamento das categorias dicotômicas da metafísica. É aí que a sua linguagem se manifesta de forma cantada, hipotética, imagética e, além de tudo, poética. |