Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Francisco Jânio |
Orientador(a): |
Freitas, Daniel Brito de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24146
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Resumo: |
O presente trabalho é baseado nos efeitos do freio magnético para a evolução da perda de momentoangular e, consequentemente, a relação entre rotação estelar e idade. Em geral, essa taxa de perdadefinida por dJ/dt depende da velocidade angular Ω na forma dJ/dt ∝ Ω^{q}, onde q é umparâmetro da mecânica estatística não-extensiva. No contexto da rotação estelar, esse parâmetroestá diretamente relacionado com o índice de freio. Para q igual à unidade, o cenário de saturaçãodo campo magnético é recuperado. Tal abordagem foi proposta e investigada por de Freitas e DeMedeiros para estrelas de campo não saturadas. Nesta tese, propomos uma nova abordagem não-extensiva para a evolução da rotação estelar com base no modelo Reiners e Mohanty.Desenvolvemos uma versão não-extensiva do torque de Reiners e Mohanty, e comparamos com omodelo proposto por de Freitas e De Medeiros, usando uma amostra de velocidade (v seni) para∼16000 estrelas F e G de campo. Como resultado, mostramos que os modelos de Kawaler eReiners-Mohanty exibem fortes discrepâncias em relação ao domínio de validade do índiceentrópico q. Essas discrepâncias são principalmente devido à sensibilidade do raio estelar. Osnossos resultados também mostraram que o modelo de Kawaler modificado é consistente dentrode um amplo alcance de massa, enquanto o modelo Reiners e Mohanty é restrito a massas menoresdo que estrelas do tipo G6.Nós também dedicamos parte desta tese para estudar o comportamento evolutivo do índice defreio magnético para estrelas fora da sequência principal. Nessa abordagem, consideramos que oíndice de freio sofre uma variação ao longo da evolução da estrela, ou seja, não é uma constante,mas depende do efeito de dI/dt. Assim, justificamos o fato de as estrelas gigantes do tipo G seremregidas pela mesma lei de Skumanich. Todavia, deve ser corrigida de um fator. Nesta tese,mostramos que esse fator é devido a não-conservação do volume da estrela, que se torna maisevidente em estágios evolutivos mais tardios, como é o caso das gigantes. Constatamos que o efeitode dI/dt é melhor considerando que o volume da estrela não é conservado. |