Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Gleilson de França |
Orientador(a): |
Huitle, Carlos Alberto Martinez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55335
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Resumo: |
Oxidação Anódica (OA) é um dos processos eletroquímicos de oxidação avançada (PEOAs) usadas para o tratamento de águas residuais com elevado teor de contaminantes orgânicos, devido a sua alta eficiência na remoção e mineralização desses compostos. Dentre essas águas, os efluentes de Salão de Beleza surgem como foco de contaminação dado às suas características mais próximas a resíduos industriais do que resíduos domésticos. Assim, para esse estudo, foram coletados dois efluentes de salão de beleza, que foram devidamente caracterizados e tratados com o uso de OA. A análise físicoquímica inicial demonstrou uma DQO média de 1612 e 1496 mg O2 L–1, e turbidez de 477 e 1000 NTU, respectivamente, além da presença de metais em nível traços, como: ferro, cobre, cromo e zinco. As análises experimentais foram realizadas numa planta em escala laboratorial, empregando uma célula de fluxo eletroquímico que consiste em uma placa circular de aço inoxidável como cátodo e outra contendo o diamante dopado com boro (DDB) como ânodo, ambos com superfície ativa de 69,4 cm2, separados por uma distância de 1,7 cm. Para cada experimento, 1,2 litros de efluente contaminado foram colocados no reservatório, onde foi recirculado durante 360 minutos, com amostras coletadas em intervalos de tempo específicos. As eletrólises foram realizadas aplicando 10 e 30 mA cm–2, utilizando diferentes eletrólitos (NaCl, Na2SO4 ou Na2S2O8) em várias concentrações. Na comparação dos tratamentos utilizados para o primeiro efluente, a melhor eficiência foi obtida utilizando baixa densidade de corrente junto com a adição de 0,16 M do cloreto de sódio, alcançando uma diminuição média da DQO de 65%. Nos tratamentos do segundo efluente, utilizou-se uma célula fotoquímica acoplada ao circuito hidráulico em processo simultâneo com o reator eletroquímico junto com a adição do persulfato de sódio. Sabendo que a reação com o uso do NaCl pode formar substâncias organocloradas, deixando o efluente final com alta toxicidade, e nas análises com o persulfato de sódio o pH caiu para valores muito baixos (próximos a 2,0), além da tecnologia aclopada de tratamento por UV não ter alcançado resultados satisfatórios, nas análises do segundo efluente optou-se pelo tratamento com Na2SO4, que atingiu 58% de remoção de DQO e 73% menos turbidez, com um consumo de energia de 0,52 kWh m-3, sendo a melhor opção de eletrólito para tratamento deste efluente (aplicando 10 mA cm-2). Dessa forma, os efluentes finais poderão ser descartados na rede pública de esgotos com uma menor carga poluidora. |