A associação entre força muscular e massa muscular apendicular com qualidade de vida em idosos: um estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Alana Monteiro Bispo da
Orientador(a): Fayh, Ana Paula Trussardi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44844
Resumo: Introdução: Alterações neuromusculares são observadas com o envelhecimento, incluindo composição corporal e força muscular. Reduções na massa muscular apendicular (MMA) e força muscular são associadas com eventos adversos à saúde em idosos. Porém, a relação entre MMA e força muscular de membros superiores e inferiores com qualidade de vida (QV) de idosos ainda é pouco compreendida. Objetivo: Analisar a associação da força de membros inferiores e superiores e MMA com a QV de idosos. Métodos: Estudo transversal realizado com 399 idosos, entre 60 e 80 anos, não institucionalizados e residentes em Natal/RN. A força muscular de membros inferiores (MMII) foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 s (TSL) e a força de membros superiores (MMSS) pela força de preensão manual (FPM). A MMA foi avaliada por bioimpedância elétrica. Valores abaixo do percentil 25 de força de MMII, MMSS e MMA, estratificados por sexo, foram considerados como “baixa MMA” e “baixa força muscular”. A QV foi avaliada pelo questionário WHOQOL-BREF (geral e domínios específicos: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente). Escores de QV geral e domínio específico “regular” e “necessita melhorar” foram agrupados para as análises multivariadas. Resultados: Houve correlação positiva entre MMA e domínios psicológicos e relações sociais da QV (r = 0,105-0,121; p < 0,05). Não houve correlação entre força de MMSS e QV (p > 0,05). A força de MMII se correlacionou positivamente com todos os domínios da QV (r = 0,175-0,343; p < 0,05). Baixa MMA foi associada com baixa QV no domínio psicológico (razão de prevalência [RP]: 1,30, IC 95% 1,12–1,52). Baixa força de MMSS foi associada com baixa QV geral (RP: 1,09, IC 95% 1,01–1,17). Baixa força de MMII foi associada com baixa QV geral (RP: 1,20, IC 95% 1,05–1,39), domínio físico (RP: 1,34, IC 95% 1,10–1,63), psicológico (RP: 1,34, IC 95% 1,10–1,63) e meio ambiente (RP: 1,12, IC 95% 1,00–1,24). Conclusão: A força muscular, principalmente de MMII, foi associada com a qualidade de vida dos idosos não institucionalizados, o que não ocorreu com a massa muscular apendicular e a força de MMSS.