Comportamento de movimento durante a gravidez e desfechos materno-fetais em mulheres com diabetes gestacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Camargo, Sávio Ferreira
Orientador(a): Costa, Eduardo Caldas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32614
Resumo: O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma das complicações de saúde mais comuns na gestação. O DMG pode resultar em importantes desfechos materno-fetais adversos, para os quais padrões adequados de comportamento de movimento (CM), ser fisicamente ativo e ter baixo comportamento sedentário (CS), podem se configurar em fator de proteção. As associações entre o CM, incluindo atividade física (AF) e CS, e os desfechos materno-fetais no DMG ainda não estão totalmente claros. O objetivo deste estudo foi investigar as associações entre CM e desfechos materno-fetais adversos em mulheres com DMG. Um total de 68 mulheres com DMG (20–35 semanas, 32,1 ± 5,8 anos) foi incluído neste estudo de caso-controle. Os casos foram definidos pela presença de pelo menos um desfecho materno-fetal adverso entre nascimento pré-termo, recém-nascido grande para idade gestacional e hipoglicemia neonatal, o que foi denominado como desfecho composto. Os controles foram definidos como não ocorrência de desfecho composto. Intensidades e domínios de AF, número de passos por dia (pedômetro) e CS foram analisados. 35,3% das participantes apresentaram desfecho composto (n = 24). Os controles mostraram um nível de AF de intensidade moderada maior que os casos (7,5, 95%CI 3,6-22,9 vs. 3,1, 95%CI 0,4-10,3 MET-h/semana; p = 0,04). O nível de AF de intensidade moderada foi associado com um risco menor de desfechos materno-fetais adversos (OR 0,21, IC95% 0,05-0,91). Nenhuma associação significativa foi observada para outras medidas de AF e CS (p > 0,05). Em conclusão, a AF de intensidade moderada durante a gravidez parece ter um papel protetor contra desfechos materno-fetais adversos em mulheres com DMG.