A importância da suplementação de zinco sobre o funcionamento cognitivo de escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Moura, José Edson de
Orientador(a): Brandão Neto, José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22040
Resumo: A nutrição tem sido considerada como um dos fatores relevantes para um bom crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes. No cérebro, durante seu período de rápido crescimento, os micronutrientes tem apresentado um papel importante nos processos neurológicos, principalmente o zinco por ser um micronutriente essencial, que contribui para a formação da estrutura cerebral, para o desenvolvimento neuropsicológico e motor. Desta forma, esse micronutriente pode interferir nas funções cognitivas, tais como a memória, atenção, inteligência, linguagem, habilidades psicomotoras e funções emocionais. Considerando que a literatura apresenta relatos pouco esclarecedores sobre a relação entre o zinco e o desenvolvimento cognitivo, principalmente em escolares, este estudo avaliou por meio da aplicação de técnicas neuropsicológicas validadas (WISC II), o significativo papel da sua suplementação (5 mg/dia, durante 3 meses), na cognição em escolares com idade de 6 a 9 anos, sem déficit marginal de zinco. Os resultados mostraram que os escolares apresentaram melhores resultados após o período de suplementação, em habilidades neuropsicológicas especificas não verbal. Concluímos que a suplementação de zinco pode contribuir significativamente para o desempenho escolar. Estudos adicionais são necessários para esclarecer o impacto dessa suplementação em outra população e com amostra mais ampla e de preferência usando o experimento duplo cego.