Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Alcântara, André Felipe Soares de |
Orientador(a): |
Bezerra, Marcia Maria de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22392
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Resumo: |
A análise efetuada propõe expressar a trajetória econômica da Região Nordeste desde o período em que foi implantado o planejamento econômico de viés desenvolvimentista, com a criação do Plano de Metas, até o final do governo Lula, quando o modelo de formulação da estratégia de desenvolvimento já havia sido modificado (1956-2010). O trabalho aborda o nascimento da estratégia de desenvolvimento regional com a instituição da SUDENE, passa pelo aprofundamento do processo de integração nacional e entra na mudança marcada pela saída do desenvolvimentismo e pela confirmação da ideologia neoliberal no país. A especificidade do estudo encontra-se na presença da segmentação analítica entre a estratégia de desenvolvimento regional - como análise central -, a política econômica nacional vigente e a conjuntura internacional - tidas aqui como secundárias, porém, necessárias. A questão repousa em saber se as estratégias de desenvolvimento direcionadas para a Região Nordeste foram capazes de modificar sua estrutura econômica e impulsionar seu crescimento. Pelo uso do método dedutivo, de uma pesquisa histórica e de uma revisão literária, edifica-se a hipótese de que no Nordeste houve diversificação da estrutura produtiva e desconcentração regional quando existiam políticas de desenvolvimento regional associadas ou derivadas da política de desenvolvimento nacional. Os resultados expressaram o crescimento da região (produto per capita) em todo o período, porém, a participação da produção da região na produção nacional manteve-se praticamente inalterada. Deste modo, conclui-se que a estratégia de desenvolvimento regional não foi capaz de retirar a região da condição de subdesenvolvida. |