Trabalho interprofissional e colaborativo como instrumento para o fortalecimento da rede de atenção psicossocial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Flávia Maraísa de Paiva
Orientador(a): Souza, Marize Barros de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31889
Resumo: Atualmente a complexidade das necessidades de saúde e as especificidades dos serviços, sob a perspectiva da atenção integral, enfatizam a relevância do trabalho em equipe, na perspectiva interprofissional, bem como a prática colaborativa. A atenção psicossocial se configura como espaço potente para o fortalecimento da interprofissionalidade na dinâmica do trabalho em saúde, motivo pelo qual foi escolhido como objeto de análise deste estudo. O objetivo geral da presente pesquisa foi analisar o processo de trabalho em saúde na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no município de Pombal - PB, a partir dos pressupostos teóricos do trabalho em equipe, interprofissional e colaborativo. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, tipo estudo de caso, descritiva e exploratória com profissionais e gestores de serviços de saúde da RAPS. Foram investigados 03 coordenadoras e 32 profissionais. Para a coleta de dados fez-se uso de entrevistas, realização de grupos focais e aplicação de entrevista on-line com roteiro semiestrururado enviado via e-mail. Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo de Bardin (2010). O estudo obedeceu aos aspectos éticos pautados na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Os resultados apontam que a concepção de trabalho em equipe apresentada pelos profissionais aparece associada a relação interpessoal, de modo que, entre as equipes do mesmo serviço, existe uma melhor articulação. Os serviços Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) relataram fragilidades para articulação mesmo dentro de suas equipes. Com relação ao cenário da RAPS, observou-se que existe uma fragmentação, com ausência ou frágil comunicação e cooperação entre os serviços. Observou-se, portanto, que mesmo inseridos em uma conformação de rede, onde a articulação deveria ser fator preponderante, na maioria das realidades, a prática profissional permanece sendo orientada pelo trabalho individual e fragmentado, tornando-a frágil e pouco resolutiva.