Desenvolvimento de zeólita y nanocristalina e aplicação para degradação termocatalítica de borra oleosa de petróleo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, João Manuel Rêgo
Orientador(a): Araújo, Antonio Souza de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23877
Resumo: A borra oleosa (BO) de petróleo apresenta um agregado complexo de hidrocarbonetos, impurezas orgânicas, inorgânicas e água. Um dos principais problemas encontrados atualmente na indústria petrolifera é o gerenciamento (acondicionamento, armazenamento, transporte e destino) de resíduos. Os nanomateriais (catalisadores) mesoporosos e microporosos são considerados promissores em processos de refino de petróleo e como adsorventes para proteção ambiental. O foco deste trabalho foi estudar a BO de petróleo oriunda do processamento primário, com aplicação de degradação térmica e termocatalítica com nanomateriais, visando a produção de derivados de petróleo. O catalisador NaY foi sintetizado com uma razão molar de silício/alumínio de 50 (Si/Al = 1,5), usando silicato de sódio (Na2SiO3) como fonte de silício e aluminato de sódio (NaAlO2) como a fonte de alumínio e, posteriormente feito uma troca iônica para obtenção de sua forma ácida - HY. As amostras dos materiais nanoestruturados foram caracterizadas por analise termogravimétrica (TG/DTG), difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR). A caracterização mostrou que os materiais sintetizados resultaram em um catalisador nano estruturado de acordo com a literatura existente. A degradação térmica e catalítica da borra oleosa de petróleo foi realizada nas faixas de temperatura de 100, 200, 300, 400 e 500 °C, variando com o tempo de 0 a 60 min para cada temperatura. As curvas obtidas através da degradação, mostram uma deterioração mais acelerada da borra oleosa quando existe a presença de catalisador no meio. Esses dados foram corroborados pela energia de ativação e foram estudados pelos parâmetros de Arrhenius, onde foi possível observar a energia de ativação para degradação térmica e termocatalítica da borra oleosa.