Analisando o tratamento de exceções em aplicações android

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Queiroz, Francisco Diogo Oliveira de
Orientador(a): Coelho, Roberta de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS E COMPUTAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22069
Resumo: Com a ascensão da tecnologia móvel nos últimos anos, dispositivos como smartphones e tablets têm se tornado parte integral da vida das pessoas. Como telefones tradicionais, os smartphones podem ser utilizados para realizar chamadas e mandar mensagens de texto, mas é a possibilidade de fornecer variados tipos de aplicações que os tornam tão atrativos para seus usuários. Neste contexto, aplicações Android tem se tornado cada vez mais populares; e no mesmo ritmo em que cresce o número de aplicações disponíveis, também cresce o número de usuários afetados pelos crashes de tais aplicações. Para poder lidar com tais condições excepcionais, o código para lançamento e captura de exceções não é uma parte opcional mas uma parte fundamental de tais aplicações. Porém, o que se tem observado é que o código projetado para tratar estas condições excepcionais pode muitas vezes ser a causa de crashes (e.g., exceções não capturadas). Até o momento nenhum estudo investigou as principais características do código de tratamento de exceções (TE) de aplicações Android. Este trabalho apresenta um conjunto de estudos complementares para melhor entender as características do código de TE de aplicações Android assim como identificar a visão dos desenvolvedores a respeito destas características. Neste trabalho foram realizados três estudos: (i) um estudo exploratório onde foram inspecionados o código de TE de 15 aplicações Android populares (o que no total correspondeu a 3490 blocos try-catch-finally); e (ii) dois estudos qualitativos baseados em técnicas de Teoria Fundamentada em Dados - nestes foram aplicados surveys a 28 desenvolvedores Android e 47 especialistas Android para levantar a opinião dos mesmos sobre boas e más praticas no desenvolvimento do tratamento de exceções no ambiente Android. Durante estes estudos observamos um grande número de exceções sendo silenciadas no código de apps. Também observamos que poucas aplicações enviavam informações as informações sobre as exceções uncaught para servidores de crash report.