Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Freire, Ageu da Silva Monteiro |
Orientador(a): |
Braga, Renata Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28563
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Resumo: |
Protium heptaphyllum é uma espécie arbórea de potencial farmacológico, devido suas propriedades medicinais com compostos de interesse para indústria farmacêutica, sendo relevantes os estudos sobre seus compostos. Este trabalho tem como objetivo a caracterização da casca, da folha e do fruto com sementes da espécie, bem como a obtenção de extratos tanantes, quantificação de taninos e avaliação da composição química, para aplicação em fins farmacológicos. A composição da biomassa das três estruturas foi realizada pelo teor de umidade, teor de cinzas, teor de voláteis e carbono fixo, como também, quantidade de proteína bruta, hemicelulose, lignina e celulose. Para cada estrutura foi quantificado o teor de taninos condensados pelo método de Stiasny, sendo observado também a quantidade de extratos tanantes e a de compostos que não são taninos. A análise termogravimétrica foi realizada para avaliar os comportamentos térmicos e faixa de degradação e, a espectroscopia de infravermelho avaliou quimicamente os grupos funcionais presentes nas macromoléculas. Um teste de toxicidade foi realizado em microcrustáceos Mysidopsis juniae para observar se os extratos tanantes das três estruturas possuem atividade tóxica. A casca, a folha e o fruto de P. heptaphyllum apresentaram diferentes características em sua composição e as mesmas possuem relação com a produção de extrativos na espécie. A quantidade de extratos tanantes, taninos condensados e de não taninos foi, respectivamente, 32,20%, 13,27%, 18,93% no fruto, 15,53%, 9,40% e 6,13% na folha e 8,20%, 5,10% e 3,10% na casca. O índice de Stiasny indicou valores de 60,42% na casca, 63,62% na folha e 41,63% no fruto. As três estruturas apresentaram quantidades de taninos próximas ou superiores a de outras espécies com propriedades medicinais, tais como algumas descritas na Farmacopeia Brasileira. A biomassa e os extratos tanantes das três estruturas apresentaram grupos funcionais hidroxila, ligação C-H e ligação C=O, similares aos identificados em espectros da resina da espécie. Os extratos tanantes das três estruturas apresentaram toxicidade em todas as concentrações, com exceção da casca na menor concentração, mostrando que não deve existir o uso indiscriminado deles e, esse efeito também é de interesse para estudos farmacológicos, contribuindo para agregar valor a mais um subproduto da espécie. |