Evidências de validade do Millon Behavioral Medicine Diagnostic na avaliação de aderência terapêutica em pacientes com insuficiência cardíaca crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira
Orientador(a): Alchieri, João Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19463
Resumo: A insuficiência cardíaca crônica (ICC) é a via final comum da maioria das doenças que acometem o coração, sendo responsável por elevados índices de mortalidade e de internação hospitalar, bem como redução expressiva da qualidade de vida das pessoas afetadas. Intervenções com vistas à otimização da adesão do paciente ao seu regime médico, e melhora do comportamento de autocuidado, têm se mostrado eficazes na prevenção de internações não planejadas e melhora do resultado em pacientes, entretanto, estudos têm mostrado a problemática da não aderência, e alguns instrumentos psicológicos vem sendo utilizados para mostrar que traços indicam dificuldades com a adesão ao tratamento. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho constitui avaliar as evidências de validade do Millon Behavioral Medicine Diagnóstic (MBMD) em população de pacientes com ICC. Participaram do estudo indivíduos com ICC, dos sexos masculino e feminino, com faixa etária entre 18 e 85 anos, atendidos em hospital de referência da cidade de Natal-RN. Um total de 120 pacientes responderam, além do MBMD, outro questionário estruturado com itens referentes a aspectos sociodemográficos e clínicos. Os resultados indicaram que o parâmetro de fidedignidade do MBMD mostrou-se satisfatório, demonstrando a constância dos resultados para avaliações realizadas com o instrumento em questão. Em se tratando da população pesquisada, pôde-se verificar que a doença foi mais prevalente no sexo masculino, mas as mulheres apresentaram as maiores médias nos indicadores referentes a hábitos negativos de saúde e humor deprimido. Os mais jovens e aqueles que não tinham companheiro apresentaram as maiores médias em grupos de itens que tratavam de sentimentos de tristeza e desânimo. Não foram verificadas diferenças relacionadas a hábitos negativos de saúde e aderência problemática entre pacientes em classes funcionais diferentes. Mais estudos nessa linda de pesquisa, com populações maiores e de outras regiões do país, são necessários no intuito de ampliação dos dados aqui apresentados.