Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Damasio, Ludmila de Melo Alves |
Orientador(a): |
Carvalho, Adriana Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20480
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Resumo: |
Nas áreas pobres em dados, o conhecimento dos pescadores tem sido útil para complementar lacunas atuais e no passado de dados científicos sobre vários temas da pesca. Aqui foi verificado se as informações dos pescadores costeiros (N = 82), a partir de duas comunidades no NE brasileiro, é apoiada por dados oficiais de desembarque e se o seu conhecimento poderia ser usado de forma confiável para reconstruir as capturas e CPUE (captura por unidade de esforço) para 1993, 2003 e 2013. Os registros de desembarque confirmaram a premissa dos pescadores de que as capturas não se alteraram ao longo de 2003 a 2013, em ambas as comunidades (C1: t = 0,1; p = 0,2; C2: t = 1,6; p = 0,1). Estimativas dos pescadores para a sua captura média por espécies concordaram estatisticamente com os dados de desembarque para três espécies (bonito, bagre mar de coco e tubarões) de um total de 22 espécies. Para outros 13, as informações fornecidas pelos pescadores e pelos dados de desembarque foram semelhantes, embora estatisticamente não significativa. Os pescadores superestimaram a CPUE de espécies capturadas usando linhas ou redes de emalhar (à exceção de Cynoscion jamaicensis, que foi subestimado). Por outro lado, os pescadores deram estimativas precisas da abundância que foram congruentes com os dados de desembarque para as 11 espécies mais importantes (correlação de Spearman: r 2013 = 0,8; r2003 = 0,9; p = 0,000). Por isso, os pescadores eram mais capazes de perceber mudanças na abundância em vez de mudanças em seu esforço, o que sugere que as informações relativas CPUE devem ser mais cuidadosamente interpretadas, como pode haver uma ligeira sobreestimativa para algumas espécies. No futuro, devemos tratar porque os pescadores podem dar informações detalhadas sobre as suas capturas e esforço para algumas espécies, mas não para outros. |