Cascalho de perfuração da bacia potiguar como matéria-prima no desenvolvimento de massa cerâmica para revestimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Medeiros, Leonardo Coutinho de
Orientador(a): Melo, Marcus Antônio de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Departamento: Centro de Ciências Exatas e da Terra
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26930
Resumo: Na fabricação de revestimentos cerâmicos porosos as matérias-primas comumente utilizadas são as argilas, carbonatos e o quartzo. Nesse contexto, o cascalho de perfuração, obtido pela perfuração de poços de petróleo nas formações geológicas ricas em rochas calcárias, possui como elementos majoritários os óxidos de cálcio e o quartzo, conferindo-lhe características admissíveis como fonte alternativa de matéria-prima para revestimentos porosos, além de imobilizá-lo em matrizes argilosas visando amenizar o impacto ambiental. Neste trabalho, foi realizado um delineamento de misturas das matérias-primas e, após este, foram obtidas dez formulações, dentre elas, as formulações F1, F4 e F7 participaram do processo de otimização através do planejamento fatorial. As Matérias-Primas utilizadas foram caracterizadas pelas seguintes técnicas: Análise Química por Fluorescência de raios X (FRX); Análise Mineralógica por Difração de raios X (DRX); Análise Granulométrica (AG) e Análise Térmica por Termogravimetria (TG) e Termodiferencial (DTA). Após os ciclos térmicos de 1070 à 1160 °C foram analisados os resultados de retração linear de queima (RLq), absorção de água (AA), tensão de ruptura à flexão (TRF), DRX pós-queima e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) das peças sinterizadas. Os resultados obtidos concluíram que é possível com até 25% em massa do resíduo cascalho de perfuração, confeccionar produtos tecnicamente viáveis que atendam as exigências recomendadas para a produção de revestimento cerâmico.