A estratégia previsão-observação-explicação e a explicação científica escolar: uma abordagem em aulas experimentais de eletroquímica no ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Azevedo, Marcondes Luiz da Silva
Orientador(a): Silva, Marcia Gorette Lima da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27133
Resumo: O estudo sobre a habilidade cognitivo-linguística da explicação vem sendo debatido em várias perspectivas, seja filosófica, epistemológica ou didática, e principalmente a forma como é analisada na sala de aula. Nesta dissertação, em especial, tratamos este tema no ensino de ciências e no ensino superior em química. Desse modo, a pesquisa foi baseada no seguinte objetivo: analisar as explicações dos estudantes e o nível de coerência delas com o conhecimento científico. Para tanto, foi desenvolvido uma atividade experimental dentro da estratégia de ensino P.O.E. (predizer, observar e explicar) utilizando alguns conceitos de eletroquímica, que se materializou no nosso produto educacional. Assim, a própria estratégia P.O.E. nos levou a criação da atividade experimental Concha de Alumínio com seus roteiros orientadores e as fichas para elaboração das explicações dos alunos que nos permitiu a recolha dos dados. Concomitantemente, foi desenvolvida a rubrica de análise das explicações científicoescolares, bem como os critérios de validação de tais explicações visando classificar o enunciado explicativo gerados pelos alunos em termos da coerência e adequação com o conhecimento científico aceito atualmente, tendo como base teórica as perspectivas dos modelos Nomológicos-Dedutivos, Hipotético-Dedutivo e na Inferência da Melhor Explicação. Portanto, para colocar em prática a atividade experimental foi organizado um minicurso no Instituto de Química da UFRN. Após a intervenção foi possível analisar os dados obtidos verificando-se que em sua maioria as explicações apresentadas na última etapa da P.O.E. foram consideradas como um enunciado explicativo apropriado, dentro dos critérios utilizados.