Caracterização citoarquitetônica e por imunoistoquímica para tirosina-hidroxilase da substância negra, área tegmentar ventral e zona retrorubral do Sagui (Callithrix jacchus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva
Orientador(a): Cavalcante, Jeferson de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20231
Resumo: Sabe-se que o grupo das catecolaminas é integrado pela dopamina, noradrenalina e adrenalina e que a síntese dessas substâncias se dá de modo sequencial, sendo a enzima tirosina-hidroxilase reguladora da fase inicial deste processo. Neste sentido, a 3- hidroxitiramina/dopamina é precursora da síntese de noradrenalina e adrenalina e ainda possui a capacidade de atuar como neurotransmissor na porção central do sistema nervoso. Os três principais núcleos dopaminérgicos, chamados zona retrorubral (grupo A8), substância negra pars compacta (grupo A9) e área tegmentar ventral (grupo A10), estão dispostos na porção die-mesencefálica e estão envolvidos em três vias, a mesostriatal, mesolímbica e mesocortical. Estas vias estão relacionadas diretamente com diversas manifestações comportamentais como controle da motricidade, sinalização de recompensa na aprendizagem comportamental, motivação e nas manifestações patológicas da Doença de Parkinson e esquizofrenia. Considerando-se a relevância desses, o objetivo do trabalho foi caracterizar morfologicamente os núcleos dopaminérgicos (A8, A9 e A10) do sagui (Callithrix jacchus) mediante estudo citoarquitetônico e imunoistoquímico contra tirosina-hidroxilase. O sagüi é um primata neotropical, cujas características morfofuncionais repercutem na adequabilidade de uso deste animal em pesquisas de ordem biomédica. Secções coronais dos encéfalos de seis animais foram submetidas à coloração pelo método de Nissl e immunoistoquímica para tirosinsa-hidroxilase. Com base na morfologia dos neurônios, foi possível subdividir o grupo A10 em sete regiões: núcleo interfascicular, linear rostral e linear caudal, situados na linha média; paranigral e o parainterfascicular, situados na zona intermediária; a porção rostral da área tegmentar ventral e o núcleo parabraquial pigmentado, situados na porção dorsolateral do tegmento mesencefálico. O grupo A9 foi subdividido em quatro regiões: substância negra camadas dorsal e ventral; substância negra conjuntos lateral e medial. Por último, não foram indentificadas subdivisões no grupo A8. Concluí-se que A8, A9 e A10 são filogeneticamente conservados entre as espécies, porém percebe-se a necessidade de se ampliar os estudos acerca das organizações subnucleares, seja investigando a sua ocorrência em outras espécies de primatas, seja investigando a sua relevância funcional.