Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bezerra Júnior, Mauricio Alves |
Orientador(a): |
Silva, Markus Figueira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22596
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta um estudo sobre o diálogo Górgias, de Platão, interpretandoque essa obra é uma reflexão sobre a crítica platônica à retórica sofística, desenvolvendoa ideia de que ela é empeiria, produtora de lisonja (κολακεςηική). Encontramos elementos ambíguos que revelam que, apesar de criticar a persuasão (πειθώ), Sócrates a reconhece como um requisito essencial para conduzir oelenchos(ελενκορ). No diálogo, Sócrates vê-se diante de três interlocutores, Górgias, Polo e Cácicles. Este último sendo o seu algoz principal. Reconhecemos o diálogo em seu contexto histórico-cultural, visto que a Retórica, e seu elemento de persuasão, eram insumos constitutivos da cultura grega. Consideramos que o intuito de Platão é repensar os elementos retóricos e persuasivos dos sofistas a fim de alhures, expor a “verdadeira retórica”, ou seja, a Filosofia. Para isso, Platão faz uma análise da retórica persuasiva, colocando frente ao seu mestre um expoente da sofística, Górgias; e procura desvelar suaarte (ηέσνη). Contudo, apesar de podermos reconhecer nele os elementos necessários, o diálogo finaliza sem diálogo, uma vez que não há persuasãode nenhumdos lados. Consideramos que todos esses pontos serão relevantes para compreendermos a persuasão (πειθώ) como um dos elementos basilares na oralidade grega e da dialética platônica. |