Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Meneses, Zildiany Ibiapina |
Orientador(a): |
Dantas, Tereza Neuma de Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE PETRÓLEO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21958
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Resumo: |
As nanoemulsões são sistemas geralmente compostos por tensoativos, fase aquosa e fase oleosa. Podem variar de acordo com a composição, tamanho das gotículas dispersas, aspecto, aplicações, dentre outros. Apresentam gotículas dispersas em escala nanométrica, estabilidade cinética e aspecto transparente a translúcido. Dentre suas vantagens, destaca-se a maior superfície de contato devido ao tamanho das gotículas dispersas, associado à menor quantidade de matéria ativa. Este trabalho propõe produzir novas nanoemulsões através da diluição de microemulsão com sua fase aquosa ou com fase aquosa polimérica salina, e aplicação na recuperação de petróleo em rochas carbonáticas. A microemulsão precursora é composta por tensoativos aniônico e não iônico (UNT-L90 e sabão base), cotensoativo (n-butanol), fase oleosa (querosene) e fase aquosa (solução de NaCl a 3,50%). Os sistemas nanoemulsionados foram estudados em relação ao percentual de tensoativos (1,00%, 1,25%, 2,00%, 2,50%, 5,00% e 7,00%) e à presença de polímeros (aniônico e catiônico, a 0,08%). Os sistemas propostos neste estudo foram caracterizados usando as seguintes técnicas: tamanho de gotícula, turbidez, tensão superficial, tensão interfacial, condutividade elétrica, pH, índice de refração, densidade, reologia e SAXS. A microemulsão e as nanoemulsões, sem polímero, foram caracterizadas como fluidos Newtonianos, enquanto as nanoemulsões poliméricas como fluidos pseudoplásticos. A microemulsão foi termodinamicamente estável, transparente e com gotículas monodispersas, com 11,8 nm de diâmetro. Os sistemas nanoemulsionados foram metaestáveis, com gotículas variando de 16,80 nm a 61,40 nm. Os sistemas microemulsionado e nanoemulsionados apresentaram micelas diretas do tipo “miolo-casca” em seu interior. A microemulsão e algumas nanoemulsões estudadas foram utilizadas na recuperação avançada de petróleo, aplicadas a um reservatório carbonático contendo óleo leve. Os melhores resultados foram de 99,56% e 75,18% de extração do óleo remanescente, para a microemulsão e nanoemulsão, respectivamente; com recuperações totais de óleo original de 99,73% e 83,28%. O efeito sinérgico entre o meio salino, micelas e polímero favoreceu a recuperação de óleo com as nanoemulsões; cujo melhor resultado foi obtido com a NanoD2, composta por 2,50% de tensoativos, 3,50% de NaCl e 0,08% do polímero AN 934 PWG; embora as propriedades da rocha também tenham influência. O trabalho mostrou que nanoemulsões e microemulsões podem ser alternativas viáveis para aplicação em recuperação avançada de petróleo. |