Análise da concessão de aparelhos de amplificação sonora individual pelo Sistema Único de Saúde (2005-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fonsêca, Rodrigo Oliveira da
Orientador(a): Ferreira, Maria Ângela Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29615
Resumo: Introdução: O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) é um recurso essencial para minimizar os prejuízos ocasionados pela deficiência auditiva. No Brasil, o AASI é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do tempo, a concessão de AASI pelo SUS e a satisfação dos usuários com este dispositivo podem constituir desafios substanciais na atenção à saúde auditiva. Objetivo: Analisar a produção ambulatorial de aspectos da concessão de AASI pelo SUS entre 2005 e 2018. Métodos: O estudo estruturou-se em duas etapas: (1) Revisão integrativa da literatura realizada em quatro bases de dados, selecionando-se artigos, publicados a partir de 2004, que envolvessem indivíduos adaptados com AASI concedidos pelo SUS; (2) Estudo ecológico baseado em dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de concessão de AASI foram analisadas com o programa Joinpoint. Realizou-se análises descritivas para deficiência auditiva autorreferida, categorias tecnológicas, financiamento e reposição de AASI e acompanhamento audiológico. Resultados: Na revisão, foram incluídos 24 estudos, publicados a partir de 2007 e concentrados na região Sudeste, com predomínio da abordagem quantitativa e de amostras limitadas compreendendo adultos e idosos. Os questionários de autoavaliação foram os recursos utilizados para avaliar a satisfação dos usuários. No estudo ecológico, as regiões Norte (3,20/10.000 habitantes) e Sul (9,96/10.000 habitantes) registraram a menor e maior média das taxas, respectivamente. Houve tendências de aumento e redução significativas na concessão de AASI. Em 2010, a região Sudeste concentrou os percentuais de deficiência auditiva autorreferida e concessão de AASI. No país, a concessão das categorias tecnológicas foi de A (39,26%), B (36,93%) e C (23,81%), elevando o financiamento. A região CentroOeste (24,78%) evidenciou a maior proporção da reposição de AASI, ao passo que o acompanhamento audiológico predominou na região Sudeste (45,88%). Conclusões: A maioria dos usuários revelou elevada satisfação com os AASI concedidos pelo SUS, apesar de fatores sociais, econômicos e metodológicos permearem o processo. No período de 2005 a 2018, a análise da concessão de AASI pelo SUS ilustrou aspectos cambiantes na produção ambulatorial, realçando discrepâncias entre as regiões geográficas brasileiras.