Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Francianne Rayssa da Rocha Teixeira |
Orientador(a): |
Guedes, Dimitri Taurino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44523
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Resumo: |
Introdução: O envelhecimento populacional vem acompanhado do envelhecimento da força de trabalho e de um crescente interesse em conhecer os determinantes da permanência no trabalho nas idades mais avançadas. Sendo a capacidade para o trabalho, considerada a base do bem-estar para todos, deve-se conhecer a influência de fatores que começam a refletir nos trabalhadores a partir dos 45 anos. A partir disso, é possível o controle sobre vários desses fatores através das próprias atividades, como o estilo de vida e os processos, condições e ambientes de trabalho. O Índice de Capacidade para o Trabalho é o instrumento mais utilizado nas pesquisas que envolvem a Capacidade para o Trabalho. Considerando a maior permanência das pessoas idosas nos campos de trabalho é fundamental que os serviços de saúde estejam preparados e qualificados para atender às demandas desses trabalhadores e focar nas ações de promoção à saúde, a fim de manter a qualidade de vida e melhores condições de saúde para essas pessoas. Objetivo: Avaliar a capacidade para o trabalho de servidores de meia idade e idosos de uma instituição de ensino superior pública e seus respectivos fatores associados. Métodos: Estudo transversal que selecionou, por amostragem aleatória estratificada, servidores de meia idade e idosos de uma instituição pública de ensino superior. Na primeira etapa foram aplicados dois instrumentos de coleta de dados, questionários sobre fatores sociodemográficos, hábitos de vida, fatores laborais e fatores psicológicos dos participantes e o Índice de Capacidade para o Trabalho – ICT. A segunda etapa compreendeu a avaliação da capacidade funcional por meio do teste de caminhada de 10 metros e o teste de força de preensão manual. Os dados foram analisados com uso do Software Statistics and Data Science (STATA). Resultados: A amostra foi composta por 138 participantes, sendo 50,72% mulheres com idades entre 45 e 73 anos (74,29% com idade menor ou igual a 59 anos) com média da idade de 56 anos (desvio padrão = ±6,56). Os resultados apontaram 29,71% dos participantes com capacidade para o trabalho moderada ou baixa, sendo 39,02% para os homens e 60,98% para mulheres. Dentre as variáveis analisadas, quatro apresentaram associação com a capacidade para o trabalho baixa ou moderada: renda mensal (OR = 2,13; IC 95% = 1,01 – 4,47) e IMC (OR = 5,70; IC 95% = 1,95 – 16,53) na amostra em geral; renda mensal (OR = 3,69; IC 95% = 1,34 – 10,19) e exigências físicas e mentais no trabalho (OR = 4,05; IC 95% = 1,11 – 14,00) para as mulheres na estratificação por sexo; e IMC (OR = 5,86; IC 95% = 1,69 – 20,00) e força de preensão palmar (OR = 3,26; IC 95% = 1,13 – 9,42) para meia idade na estratificação por idade. Conclusão: O estudo mostrou que os fatores associados à capacidade para o trabalho prejudicada compreendem alguns determinantes sociais e pessoais. No entanto, tendo o conhecimento do trabalho como um processo dinâmico, futuras análises que busquem outros fatores associados à capacidade para o trabalho prejudicada serão necessários. |