Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Felizardo, Ana Paula Ferreira |
Orientador(a): |
Lopes Júnior, Orivaldo Pimentel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48375
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Resumo: |
A monitoração eletrônica de pessoas pelo sistema de justiça criminal está em ascensão no Brasil. Atualmente mais de setenta mil sujeitos estão utilizando tornozeleiras eletrônicas. Ante este fenômeno, a Pesquisa interroga até que ponto a aplicação de tornozeleiras eletrônicas contribui para a humanização do cumprimento da pena no Brasil. O objetivo geral consiste em analisar a monitoração eletrônica de pessoas, considerando precipuamente as ambivalências decorrentes da tríade humano – máquina – Estado. Para tanto, descreve a monitoração eletrônica adotada pelo estado brasileiro; busca compreender como se opera a execução da política de monitoração eletrônica e as suas afetações sob os sujeitos que possuem a presença do Estado na espacialidade dos seus corpos e analisa os dados públicos obtidos junto aos poderes executivo e judiciário. O estudo do fenômeno procura dialogar com textos teóricos que problematizam o poder punitivo do Estado e a cultura da vigilância, com ênfase para as intelecções de Ricardo Campello (2019) sobre o mercado do castigo, Zygmunt Bauman e David Lyon (2013) em Vigilância líquida e Tecnopolíticas da vigilância – perspectivas da margem (2018). Além de fontes primárias, por meio de livros, teses de doutorado e dissertações de mestrado e fontes secundárias artigos científicos, jornalísticos e notícias de portais na internet colocando em diálogo com as contribuições de sete informantes que integram parte do arcabouço metodológico do trabalho. |