Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Renata Rilkia Pedrosa |
Orientador(a): |
Lima, Simone Pedrosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31897
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Resumo: |
Acidentes por queda são a segunda principal causa de mortes por ferimentos acidentais ou não intencionais no mundo. Em recém-nascidos (RN), ocorre quando a criança, segurada pelo profissional de saúde, pelos familiares ou pelo acompanhante, cai ou escorrega das mãos, dos braços ou do colo, independentemente se causou danos ou não. Na instituição onde foi realizado o estudo, durante o ano de 2019 até o mês de agosto, há registros de 5 casos de quedas em RN. Embora as principais lesões relatadas sejam pequenos abrasões e escoriações, esses incidentes geralmente são preveníveis. Portanto, é imprescindível que as instituições de saúde promovam um programa de segurança ao RN e ofertem um ambiente seguro, a fim de diminuir ou extinguir esses eventos. Este estudo é de natureza qualitativa, tendo como objetivo desenvolver, em conjunto com os enfermeiros assistenciais e integrantes do Núcleo de Segurança do Paciente, um protocolo de prevenção de quedas para recém-nascidos no alojamento conjunto. A realização da pesquisa seguiu duas etapas distintas, porém, complementares. Na primeira etapa, o estudo realizou coleta de dados por meio de entrevistas com enfermeiros assistenciais e representantes do Núcleo de Segurança do Paciente, no período de julho e agosto de 2020. Na segunda etapa, houve a análise das entrevistas dos profissionais somada ao estudo aprofundado das evidências científicas que abordam a prevenção de acidentes por quedas em recém-nascidos, que subsidiaram a elaboração do protocolo. O local do estudo foi uma maternidade escola, referência em alto risco no estado do Rio Grande do Norte. A análise de dados teve como base Bardin (2016), e seguiu três etapas: pré-análise, exploração do material e interpretação dos dados. Da análise das entrevistas emergiram as seguintes categorias: dificuldades em adotar medidas seguras quanto à prevenção de quedas em recém-nascidos e caminhos para elaboração do protocolo. A segunda etapa da pesquisa foi a construção do protocolo, norteada por Werneck, Faria e Campos (2009) e Brasil (2019). Os participantes da pesquisa contribuíram para elaboração do escopo, sendo grupo de interesse. A partir disso, a pesquisadora utilizou as contribuições dos entrevistados e a revisão de literatura como respaldo técnico-científico para composição das atividades preventivas e clínicas contidas no protocolo. O estudo conclui que o protocolo visa nortear a adoção de boas práticas e promoção da segurança do paciente, desde que, em longo prazo, haja indicadores que permitam avaliar processos e resultados, permitindo a condução de avaliações seguras e constantes. |