Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Alexya Brendha Pinheiro de |
Orientador(a): |
Santos, Helio Rodrigues dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27651
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Resumo: |
A poluição e contaminação de mananciais se agravam de forma progressiva à medida que se intensificam os processos de urbanização e atividades agropecuárias. As tecnologias de tratamento de água devem compensar essa perda de qualidade do manancial e garantir a adequação ao padrão de potabilidade e a segurança sanitária da água tratada, o que inclui, dentre outros aspectos, a remoção eficiente de microrganismos (incluindo os de interesse emergente, como Giardia e Cryptosporidium), que são de difícil remoção nos sistemas usuais de tratamento de água. Nesse sentido, tem crescido a aplicação de tecnologias avançadas (por exemplo, membranas filtrantes), que, no entanto, são caras e, por tanto, inacessíveis à maioria das comunidades de países em desenvolvimento. A filtração lenta (FL) é uma tecnologia de tratamento robusta em relação à remoção de patógenos, além de ser uma tecnologia de custo acessível e de fácil operação. Porém, os filtros lentos convencionais são pouco eficientes na remoção de cor verdadeira. Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho é avaliar a associação da filtração lenta convencional com a filtração rápida (precedida de oxidação química e coagulação) para o tratamento da água de uma lagoa litorânea tropical que apresenta baixa turbidez e cor moderada. Para isso, a água do manancial de estudo (Lagoa do Jiqui) foi tratada: 1) Por uma instalação piloto de FL, compostas por dois filtros lentos de areia operados em paralelo, com taxa de filtração constante (3 m/dia) e nível variado, sendo que o meio granular em um dos filtros tinha coeficiente de desuniformidade de 3 (CD = 3) e no outro, o coeficiente de desuniformidade de 4 (CD = 4); 2) Os efluentes dos filtros lentos foram tratados por pré-oxidação, coagulação e filtração rápida descendente em equipamento de jar test acoplado a filtros de laboratório (FLAB). A qualidade da água tratada foi avaliada por meio de exames bacteriológicos (Coliformes Totais e Escherichia coli) e análises físicoquímicas “convencionais” como turbidez, cor aparente, cor verdadeira e pH, além de análise de potencial zeta. Os filtros lentos, quando maduros, alcançaram a remoção de 100% de E. coli e em torno de 98% de Coliformes Totais, porém, não removeram eficientemente cor verdadeira. O filtro lento com CD = 4 apresentou melhor remoção de turbidez do que o com CD = 3. A associação da FL com a filtração rápida (com pré-oxidação e coagulação) tem o potencial de atingir eficiências elevadas na remoção de turbidez, cor verdadeira e E. coli, alcançando valores remanescentes bem abaixo dos padrões de potabilidade vigentes no Brasil, implicando em maior segurança sanitária da água tratada. |