Mudanças na estrutura da vegetação em uma área de caatinga entre 2015 e 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Costa, Emanoelle Josephine Pereira da
Orientador(a): Holanda, Alan Cauê de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28736
Resumo: Estudos sobre a composição e estrutura da caatinga são importantes para a caracterização das diferentes faces, constituindo ferramenta para entender aspectos da ecologia regional, fornecendo bases para a sua conservação. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição florística e estrutura da vegetação lenhosa, no período entre 2015 e 2019, em uma área de Caatinga em Assú-RN. O experimento foi realizado na floresta Nacional de Açú, RN. No ano 2015 foram instaladas 20 unidades amostrais de 400 m2 e mensurados todos os indivíduos lenhosos com circunferência a altura do peito (CAP) ≥ 6 cm. No ano 2019, foi realizado a remedição das parcelas, a partir das coordenas geográficas referente as vinte parcelas do ano da primeira coleta (2015). Nas duas ocasiões (2015 e 2019) foram mensurados todos os indivíduos arbustivo-arbóreo lenhosos com circunferência a altura do peito (CAP) ≥ a 6 cm. Na ocasião, cada árvore recebeu uma nova placa. Entre os respectivos anos analisou-se os dados florísticos e fitossociológicos. Em 2015 foram inventariados 2.408 indivíduos, distribuídos em 15 famílias e 23 espécies. No ano 2019 foram amostrados 2.271 indivíduos, distribuídos em 16 famílias e 34 espécies. As espécies com maior DoA foram C. pyramidale (4,575 e 5,503 m2 ha-1 ) e H. impetiginosus (2,093 e 1,621 m2 ha-1 ) para ambos os anos. A área basal em 2015 (10,85 m²) foi inferior ao calculado para 2019 (11,31 m²), e o índice de diversidade (H’) foi de 2,19 e 2,34 nats.ind-1 para 2015 e 2019, respectivamente. A distribuição diamétrica concentrou na primeira classe um total de 1.936 (2015) e 1.767 indivíduos (2019). O incremento volumétrico foi 4,85 m3 ha-1 , ou seja, um IPA de 1,21 m3 ha-1 ano-1 . A composição florística entre os anos de 2015 e 2019 na área de Caatinga mostra o desenvolvimento da floresta, refletido no aumento da riqueza, de 23 espécies em 2015 para 34 espécies em 2019. Handroanthus impetiginosus e Cenostigma pyramidale são as espécies que apresentam os maiores valores de densidade, frequência, dominância e valores de importância. E os resultados da distribuição diamétrica, volume e incremento indicam que a floresta está sendo conservada, e os objetivos de conservação da Flona de Açú estão sendo atingidos.