A voz do dono e o dono da voz: propriocepção na preparação vocal do ator

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sousa, Clara Talha Melo de
Orientador(a): Araújo, José Sávio Oliveira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26157
Resumo: A presente dissertação é o registro de uma investigação teórico-prática realizada com o objetivo de apresentar estratégias de preparação vocal que potencializem as capacidades vocais dos atores de Teatro, como forma de contribuir para o desenvolvimento de suas identidades vocais, técnicas pessoais e rotinas de aquecimento e desaquecimento vocal, com base no conceito de propriocepção conforme Damásio (2011). A questão principal que impulsionou a pesquisa aqui registrada se refere à carência de procedimentos para a formação vocal dos atores, baseados em princípios próprios do Teatro e que privilegiem a preservação das características dos indivíduos envolvidos, em vez de buscarem a reprodução de modelos e formas estéticas tradicionais. Como procedimentos metodológicos, além da indispensável revisão bibliográfica sobre o tema, averiguamos a relevância do trabalho de expressão vocal com técnicas como o método Belting Contemporâneo, tendo em vista expandir a imagem vocal, a respiração e a percepção da voz e seus recursos em um grupo de quinze atores adolescentes. Como culminância das sessões experimentais e para enriquecer nossa reflexão crítica, fizemos o acompanhamento e documentação de uma experimentação cênica com o grupo Cabe na sacola, formado por estudantes do IFPB – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. Os resultados foram avaliados na Clínica Escola de Fonoaudiologia da UFPB – Universidade Federal da Paraíba – e demonstraram melhoras respiratórias e fonatórias.