Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Brambilla, Paula Blandy Tissot |
Orientador(a): |
Gama, Renata Antonaci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30029
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Resumo: |
Os mosquitos do gênero Anopheles são vetores dos Plasmodium causadores da malária humana. O desenvolvimento de novas ferramentas, métodos e técnicas para combater a transmissão da malária são prioritárias. A fim de desenvolver novas formas de combate ao mosquito, temos que compreender o seu comportamento de busca pelo hospedeiro, que é o principal elo na transmissão da doença. Os olfatômetros são uma maneira simples e confiável de obter respostas comportamentais de insetos, quando utilizados de maneira específica para o inseto testado. Visando isso, o estudo teve como objetivo realizar importantes adaptações no olfatômetro vertical, tornando-o um olfatômetro vertical com fluxo de ar para insetos anemotáxicos hematófagos utilizando a espécie Anopheles aquasalis como modelo para estudos comportamentais. Verificou-se em bases de patentes públicas mundiais a existência do aparelho, posteriormente foi desenvolvido o olfatômetro, baseado em olfatômetros já existentes, implementado com fluxo de ar e sistema de vídeo, para que se tornasse adequado a insetos anemotáxicos, como descrito na literatura. Foram realizados testes com três câmeras diferentes, ausência e presença de fluxo de ar, testes de fumaça e bioensaios indiscriminantes com cairômonio octenol e animais. A fim de avaliar o funcionamento do olfatômetro e suas adaptações Como resultados podemos observar que não existem olfatômetros específicos para A. aquasalis, nem para o gênero Anopheles, e nenhum olfatômetro vertical com fluxo de ar para avaliar a resposta olfativa de insetos anemotáxicos. Observamos que plumas de odor geradas no teste de fumaça por vapor de água são muito mais densas, sendo mais apropriadas para avaliar a estrutura da pluma de odor do que as geradas por ácido acético e hidróxido de amônia, além de serem atóxicas e de baixo custo. Quanto as implementações notamos que a câmera GoPro Hero 3+ demonstrou desempenho superior as outras testadas, avaliando com nitidez movimentos de atração e ativação dos mosquitos; o fluxo de ar gerou turbulência nos testes de pluma de odor, tornando a difusão ativa ao invés de passiva. Nos bioensaios indiscriminantes com octenol observamos que taxas de 15mg/h tem maior média de atratividade (66,7%) comparada as de 14 mg/h (33,3%) e 18mg/h (0%), demonstrando que há relação entre a taxa de volatilização e número de insetos atraídos (p<0.05); com diferentes hospedeiros observamos não haver relação (p=1.00) entre diferentes espécies e atratividade de A aquasalis. Conclui-se que o desenvolvimento de uma ferramenta específica para avaliar o comportamento de insetos anemotáxicos hematófagos torna os resultados obtidos mais confiáveis, pois o aparelho é específico para os insetos, permitindo a realização de estudos comportamentais mais simples e exatos. |