Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Ricardo Ferreira de |
Orientador(a): |
Trigueiro, Edja Bezerra Faria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47004
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Resumo: |
A experiência construtiva em Sérgio Ferro, Rodrigo Lefèvre e Flávio Império, do Grupo Arquitetura Nova (GAN), ligada ao cenário político, cultural e artístico brasileiro dos anos 1960- 1970, contribuiu para a renovação da arquitetura moderna brasileira com uma proposta chamada de “poética da economia”. A proposta do GAN embasou-se no conhecimento técnicoconstrutivo trazido de sua formação profissional – influenciado principalmente por João Batista Vilanova Artigas, herdando particularmente sua abordagem construtiva e o forte vínculo que estabelecia entre atuação política e prática profissional – e na experiência do operário, no trabalho executado no “canteiro de obras”, em que o “esforço coletivo” apontava soluções econômicas e o uso de tecnologias construtivas não convencionais, livres de elementos supérfluos. A qualidade arquitetônica era resultado da aplicação sistemática de decisões pautadas na economia de meios. As experimentações baseavam-se na racionalização e na pré-moldagem de elementos construtivos que foram inicialmente empregados em projetos de residências destinadas à burguesia, mas que revelavam uma proposição inovadora em direção à habitação popular. A “poética da economia” no GAN, mais do que em sua atuação profissional, encontrou seu sentido e seus fundamentos, nas reflexões que provocou, principalmente na crítica ao “canteiro de obras” e nas estratégias políticas para uma abordagem construtiva baseada nos fatores de economia: mínimo útil, mínimo construtivo e mínimo didático. Configuram-se como objetivos desta pesquisa: 1. Investigar a origem e conceituar estes três fatores, 2. Avaliar como a poética da economia pode ser identificada como uma expressão arquitetônica ligada à modernidade brasileira; 3. Pensar as possíveis perspectivas para uma “poética da economia” na produção arquitetônica contemporânea. |