Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Firmiano Júnior, Francisco Cândido |
Orientador(a): |
Cavignac, Julie Antoinette |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32114
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Resumo: |
Queimadas, localizada no Município de Taipu, na região do Mato Grande, é uma comunidade rural negra, que vive de atividades agrícolas, associando lavouras temporárias (mandioca, feijão) e a monocultura da cana-de-açúcar. Conhece conflitos internos e externos, envolvendo aspectos históricos, territoriais e políticos, os quais são característicos das comunidades quilombolas. No entanto, a localidade não foi o palco de uma forte mobilização, apesar de estar situada em um território onde desde o início do século XXI houve emergências étnicas e onde há uma forte presença do MST desde o final dos anos 1980, no Brasil, e em 1990, no Mato Grande (RN). Essa comunidade também não foi beneficiada por programas federais de desenvolvimento e continua com infraestrutura precária, por meio de uma relação de dependência com as autoridades locais. O propósito deste trabalho é analisar a trajetória histórica de luta pela terra em Queimadas, a fim de entender as razões da ausência do protagonismo político. Para isso, partimos da observação participante e de entrevistas semiestruturadas na comunidade pesquisada e nas instituições ligadas à prefeitura. A análise documental e bibliográfica foi complementada com a leitura das imagens aéreas e dos mapas para identificar o território e os seus conflitos. |