Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria de Fátima Lucena dos |
Orientador(a): |
Rocha, Paulo de Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24612
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Resumo: |
Os profissionais de saúde são fundamentais para o processo de fortalecimento do Sistema Único de Saúde e, principalmente, na Atenção Primária em Saúde é necessário que o trabalhador possa garantir a continuidade das ações, com longitudinalidade do cuidado. Diante disso, a gestão do trabalho constitui um ponto crítico na implantação do SUS e os trabalhadores vivenciam desafios que precisam ser discutidos e enfrentados. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre a gestão do trabalho na Atenção Básica em Saúde e o desempenho das equipes participantes do segundo ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica. As variáveis do estudo foram o tipo de vínculo de trabalho, tempo de atuação na equipe de ABS, agente contratante, forma de ingresso no trabalho e a presença de Planos de Carreira, Cargos e Salários. Como fonte de dados foram utilizados os bancos do PMAQ-AB e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Os dados coletados foram submetidos a uma análise descritiva exploratória e inferencial, com um nível de significância de 5%. Para avaliar quantitativamente a relação entre as variáveis empregou-se testes de associação de qui-quadrado de Pearson. Verificou-se a maior presença de vínculos de trabalho precarizados em municípios de pequeno porte populacional e a implantação dos PCCS ainda é baixa em todo Brasil. Os profissionais com vínculos protegidos apresentaram melhores desempenhos na avaliação do PMAQ-AB. Este tipo de vínculo garante a permanência no emprego e autonomia e isso pode contribuir para um maior envolvimento do profissional com a problemática de saúde da sua área de atuação. Quanto ao porte populacional foi identificado que houve resultados mais negativos para os municípios de pequeno e médio porte. Apesar do desempenho das equipes terem sido melhores nos municípios de pequeno porte, deve-se considerar que há uma maior concentração destes e que a certificação é feita com base em cálculo feito por desvios-padrão. As limitações do estudo apontam para a avaliação do PMAQ-AB, a qual se apresenta de forma mais direta e objetiva sem interação aprofundada com o objeto de estudo para compreender mais detalhadamente o que está sendo avaliado. Propõe-se, assim, que a temática seja aprofundada através de estudos qualitativos. |