Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Campos, Benedita Cleide de Souza |
Orientador(a): |
Nascimento, Marcos Antonio Leite do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21307
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Resumo: |
A química mineral de granitos, juntamente com revisão de dados químicos de rocha total e petrografia foram utilizados para determinar as condições de cristalização e as implicações na gênese de granitos Cálcio-alcalinos de alto K Porfiríticos. Seis corpos graníticos foram analisados: Monte das Gameleiras, Barcelona, Acari, Caraúbas, Tourão e Catolé do Rocha, localizados nos domínios Rio Piranhas-Seridó e São José de Campestre, NE do Brasil. Os plútons são representados por monzogranitos, texturalmente possuem fácies porfirítica compreendendo fenocristais de K-feldspato com tamanhos entre 5 a 15 cm. K-feldspato, plagioclásio e quartzo constituem a paragênese félsica e dominante; enquanto biotita e anfibólio representam os minerais máficos principais; titanita, minerais opacos, allanita, epídoto, apatita e zircão são os principais acessórios. Em relação ao índice de Shand o granito Monte das Gameleiras mostra-se mais metaluminoso, enquanto os outros seguem a transição metaluminoso a peraluminoso. Em diagramas discriminantes químicos estes se apresentam com caráter transicional (subalcalino). As análises de petrografia e química não expõe as diferenças dos granitos, porém os resultados de química mineral revelam as diferenças dos mesmos e podem ser divididos em dois grupos: a leste (Monte das Gameleiras, Barcelona e Acari) e a oeste (Caraúbas, Tourão e Catolé do Rocha). As razões Fe/(Fe+Mg) da biotita mostra um aumentam do grupo leste para oeste com valores de 0,48 a 0,64 e 0,66 a 0,92 respectivamente. As razões Mg/(Mg+Fe2) do anfibólio diminui nesse sentido com valores de 0,40 a 0,57 e 0,06 a 0,31. As condições de cristalizações para os granitos a leste (Monte das Gameleiras, Barcelona e Acari) mostram pressão entre 4.2 kbar a 5.8 kbar, com profundidades que variam de 15,9 km a 20,5 km a uma temperatura entre 710 ºC a 734ºC e a oeste (Caraúbas, Tourão e Catolé do Rocha) com pressões de 5,4 kbar a 7,1 kbar e profundidades que variam de 20 km a 23 km a uma temperatura entre 729 ºC - 753 °C. Ambas as áreas, tanto leste como oeste foram gerados a partir de magmas oxidados. As profundidades das intrusões graníticas podem estar relacionadas aos deslocamentos de falhas e ao alto conteúdo de água e voláteis que permitem que o magma de alguns plutons atinja níveis mais rasos em relação aos outros. Os resultados mostram um aumento sistemático de temperatura e pressão de cristalização dos plútons de leste para oeste sugerindo um espessamento crustal nessa direção nos dois domínios geológicos pesquisados. |